Autocuidado Reflexão

Reflexão: será que você está se cuidando de verdade?

24/11/2020

Uma das palavras mais faladas de 2020 é, certamente, autocuidado. Nesse ano confuso, parar para cuidar de si tem sido a sugestão de influenciadoras, amigas e profissionais pra manter o prumo. A gente mesma trata com frequência do tema no CDD com o intuito de lembrar você da importância de momentos assim, além, claro, de dar ideias e de inspirar também.

Pessoalmente, acho maravilhoso que a pauta esteja cada vez mais acessível. Afinal, quando a gente se trata com carinho, se sente bem e, por consequência, vive melhor. E pessoas vivendo melhor fazem desse mundão um lugar mais agradável para se estar.

Porém…

Não parece que o autocuidado seja capaz de trazer algo de negativo, né? Mas, como tudo na vida, existem algumas questões relacionadas a ele que gostaria de levantar no meu post de hoje. Estou longe de querer problematizar algo que é bom em si – a ideia, aqui, é levar você a refletir sobre o que, de fato, essa palavrinha significa.

Qual é a primeira coisa que vem à sua cabeça quando falo nele? Possivelmente, o pensamento tem alguma relação com cuidados com a pele ou talvez um banho gostoso, por exemplo. Me parece que as formas de autocuidado que mais colaram no imaginário coletivo têm a ver com beleza ou sensações. E não há nada de errado com isso, porque, de fato, são boas práticas.

Mas o ponto é: será que o entendimento sobre o que é autocuidado não anda limitado? E, pior: será que aquilo que você tem feito para cuidar de si mesma está efetivamente fazendo o bem que você busca?

Pense com carinho nisso!

Tenho pra mim que autocuidado precisa andar lado a lado com outras duas palavras: autoconhecimento e auto respeito. Como é que você vai saber aquilo que faz bem pra você se está desconectada de si? Por exemplo: pra algumas mulheres, uma rotina de skincare com muitos passos é o momento mais gostoso do dia. O que garante que isso vai funcionar pra você? Pode ser que seu estilo seja muito mais prático ou que você não queira dar o tempo que a atividade demanda.

Aliás, já entra aí a atitude respeitosa de você pra você mesma. Existem fases na vida em que a gente simplesmente não tem muito o que oferecer – inclusive pra nós mesmas! E não tem problema nenhum com isso. Aqui, falo por mim: embora seja uma grande entusiasta do autocuidado e saiba aquilo que me faz bem, tem vezes em que tudo o que quero é simplesmente não fazer nada.

Tem horas em que o melhor jeito é passar o dia inteiro de pijama; é pular o jantar leve e tomar um pote de sorvete; é deixar a série pra lá e deitar no sofá olhando pro teto. Entende o que quero dizer?

O autocuidado é simples.

Tem vezes em que ele não tem absolutamente nada a ver com o banho perfeito, à luz de velas, cheio de produtos cheirosos e com um sonzinho delícia no ambiente (ou qualquer outra imagem equivalente que vemos internet afora). É o que funciona para você naquele momento (do dia ou de vida) que conta!

Espero ter inspirado você a dar sim os merecidos respiros na reta final de um ano tão caótico, porém, com a consciência necessária para que isso jamais se torne uma obrigação, um peso ou uma fonte de frustração. <3

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1 Comentário

  • responder Carla Jaróla 24/11/2020 às 10:59

    Oi, Tha! Como vc está?
    Sou leitora antiga do CDD, mas não tenho o hábito de comentar.
    Gostei muito da discussão. E vou além: acho que autocuidado caminha junto com autoconhecimento. Inclusive o de saber o seu limite, que anda bem difícil de ter nessa pandemia.

    Eu tenho me notado meio no piloto automático, chegando em casa do trabalho e já emendando freelas enquanto ouço Stories. E assim vou até tarde.

    Na semana passada, enquanto estava no trânsito aqui de SP, tive uma “conversa de mim comigo mesma” (hehehe) e decidi puxar um pouco o freio. Reorganizar melhor as coisas, fazer cada uma em seu tempo…

    Acho que vai muito no que vc comentou. Não é só o externo, mas cuidar da mente, da saúde, se permitir desacelerar e cuidar de si com carinho, né?

    Um beijo!

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