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E aí, tá de carentena?

03/06/2020

Bom, para que você possa responder minha pergunta, primeiro preciso explicar o que é essa tal de “carentena”, né? Essa palavra nova surgiu durante o isolamento social em função do novo coronavírus como uma mistura de “carência” com “quarentena”. E é sobre isso que quero falar hoje.

Carência, por definição, é a falta de algo necessário, a privação. Tudo a ver com o momento que estamos passando, não é? Estar longe do convívio com familiares, amigos e pessoas queridas impacta diretamente na nossa saúde mental. Não tem como fugir: se sentir solitária, em algum momento, vai fazer parte do seu processo.

E tá tudo bem!

Não nascemos para viver sós. É por isso que, durante esse momento delicado, não devemos nos cobrar tanto. Bem pelo contrário: é preciso vasculhar internamente os sentimentos, reconhecê-los e entendê-los. Ainda mais porque existem outras duas coisas que podem estar deixando você numa carentena bem maior por aí. Preste atenção!

A primeira é também a situação do mundo como um todo. A gente nem percebe, mas muitas vezes o que estamos passando dentro do nosso íntimo vem do caos que está lá fora. E isso desencadeia uma série de sensações nem sempre agradáveis, como indignação, algo mais diretamente relacionado com os fatos em si, e carência, que aparece de maneira colateral pela desestabilização das emoções.

Já a outra tem a ver com questões mais profundas de quem você é, da sua história de vida, das experiências pelas quais passou… Enfim, é aquela carência cíclica, que insiste em reaparecer expondo um enorme buraco no meio do seu peito. Aquele que parece que só alguém é capaz de tampar, sabe? Sobre esse precisamos conversar melhor.

Um velho conhecido

Minha amiga, eu senti isso muitas vezes na vida, pode acreditar. Achava que só me realizaria por meio de um relacionamento amoroso. Quer dizer, em termos de autorrealização, não importavam as outras áreas que compunham minha existência: família, amigos, espiritualidade, trabalho, objetivos pessoais…

Hoje, não tenho vergonha de admitir isso porque percebi em terapia e por meio de um processo amplo de autoconhecimento que minha postura tinha a ver com uma série de entendimentos que fui associando como verdadeiros, sem olhar para as outras possibilidades. Esse caminho incluiu me perdoar e perdoar outras pessoas, além de olhar de frente pras minhas maiores sombras e me vulnerabilizar.

É claro que ter alguém especial para compartilhar a vida é gostoso e que de vez em quando bate a vontade de ter companhia. Mas tornar algo tão difícil de controlar em meta máxima não é o melhor caminho. Vai por mim, garanto pra você que sei BEM do que estou falando.

Num momento delicado como esse, em que estamos privadas do convívio, que tal aproveitar o tempo disponível para começar uma transformação interna? Não tem problema que você se veja de carentena de vez em quando, sentindo um montão de coisas e até errando no meio de caminho. Isso tudo faz parte do processo. E, vale reforçar essa palavra: é um PROCESSO. Ele não termina nunca!

Você nunca vai estar totalmente preparada pra vida porque ela sempre dá um jeito de mostrar coisas diferentes a cada vez. Mas tenha certeza de que pode estar numa posição muito melhor para encarar cada uma delas! Tô contigo, viu?

Veja mais: Lugares que oferecem terapia gratuita em todo o Brasil!

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3 comentários

  • responder Andréia 04/06/2020 às 09:19

    Muito bom fazer essa reflexão com você. Valeu!

  • responder Miucha 09/06/2020 às 16:24

    Excelente reflexão! <3

  • responder Thais Marques 11/06/2020 às 15:41

    Que bom que vocês gostaram, meninas. <3

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