Minha opinião sobre regras de maquiagem!

Hoje mesmo tenho um casamento para ir. Decidi – quase que como sempre – me arrumar sozinha para a ocasião. Só faço questão de experimentar antes os produtos e combinações que vou usar para não me atrapalhar inteira na hora! E foi no momento de teste prévio que parei para gravar um vídeo.

O tema? Nada de tutorial: nele, dou minha opinião sobre regras de maquiagem! E não somente aquelas que são esperadas de nós em determinado evento, viu? Comento também sobre o que (ainda) se proíbe ou que é mandatório por aí, por mais que estejamos bem mais livres das amarras criadas pelo padrão.

Espero que goste!

Lendo os comentários do nosso canal (e você, já é inscrita?), percebi que estamos definitivamente cansadas de seguir regras de maquiagem – ou, melhor, estamos cansadas de seguir regras. Ponto.

A liberdade feminina anda mais valorizada do que nunca nos dias atuais e isso é ótimo. Mas, olha, acho que ainda há muito o que se melhorar. Especialmente quando falamos sobre julgamento alheio. Inclusive, acabei não entrando nisso no vídeo e achei que seria um bom complemento para agora.

Sobre julgamento alheio

Para começar, é sempre bom que a gente reveja os nossos pré-conceitos. Se queremos exercer nossa expressão para o mundo sem amarras, devemos deixar de julgar quem decide fazer o mesmo, não é?

Ok, sendo realista, há um longo caminho até todo mundo pensar assim. E digo mais: infelizmente, as tais regras de maquiagem ainda existem porque são alimentadas pelo medo do julgamento.

Por muitas vezes, ele está explícito, esfregado na nossa cara mesmo. Mas o pior, para mim, é aquele velado, muitas vezes até despretensioso. Ele não é nada na hora, mas quando se junta com outros forma uma nuvem invisível em volta da gente que volta e meia sopra umas brisas do tipo (experiência própria):

• Chegar se desculpando para a manicure porque a cutícula está “um caco”;
• Dar satisfação para semi-conhecidas sobre sua cara lavada: “menina, hoje foi tanta correria que eu só tive tempo de passar protetor solar no rosto”;
• Se sentir mal numa situação em que as mulheres estão todas de salto e você não: “gente, que vergonha, vim toda desarrumada de sapatilha aqui [risos nervosos]“.

E assim ad infinitum.

Eu, por exemplo, já me desamarrei do “certo” e do “errado” e faço as coisas à minha maneira. Se as pessoas aprovam ou desaprovam não é problema meu. Mas ainda convivo com meu próprio fantasminha do julgamento, sabia? Aquele que é fruto de anos buscando me adequar, como tantas outras mulheres.

Hoje, policio meus pensamentos. Se me vejo caindo numa das armadilhas ali de cima, começo a correr atrás do meu senso imediatamente – e não do senso comum.

E você, o que acha desse assunto? Me conta nos comentários!