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Barriga de fora e cabelo na cintura: minha adolescência nos anos 2000!

19/09/2018

Como vocês bem sabem, adoro uma nostalgia! Perdi a conta de quantos posts já fiz lembrando coisas interessantes/engraçadas sobre o mundo da beleza no passado. E agora chegou a vez de me usar como exemplo de uma época que muitas, assim como eu, também viveram: a adolescência nos anos 2000!

Reagindo às minhas fotos antigas

Uma reflexão sobre modismos

Olhar para registros antigos é sempre divertido, né? Não só porque rememoram um período específico da vida, mas porque, inevitavelmente, fazem rir de algumas escolhas no visual. E acho que a graça é justamente essa! É preciso se entregar para o momento, sem pensar no que a gente vai achar depois.

Os anos 2000 foram marcados pela globalização, mas, ao menos aqui em Curitiba, algumas coisas pareciam modas bem locais. Um exemplo é a tal calça jeans da Sexxes, desejo de 9 entre 10 adolescentes da cidade. Elas eram SUPER baixas e tinham a boca larga.

As patricinhas usavam com Nike Shox, eu – toda SURFETE – usava com Bogan, uma bota forrada com pelo de carneiro – fosse inverno, fosse verão. Perdoem os adjetivos, mas não tem como negar que a década passada foi marcada pelas ~tribos, né? Todo mundo se encaixava em alguma.

Vendo as fotos, percebi que nunca tive um estilo definido. Quando era criança/pré-adolescente, gostava das coisas que estavam na moda. Lembro que ficava atenta às cores da estação (que coisa mais anos 90, hahahaha) e mandava ver nelas. Escolhia todas as minhas roupas a dedo, era bem vaidosa.

Aí, no Ensino Médio, foi preciso me decidir (coisa que, geminiana que sou, nunca fiz por completo). No colégio, existiam apenas 4 possibilidades: dava para ser bem básica (tipo camiseta, jeans e All Star), bem patricinha (top + regata de SUPLEX, jeans e o famigerado tênis de molas), bem gótica (camiseta do Metallica, cinto de taxinhas, colar Wicca) ou bem surf (batas, tie-dye, brincos grandes).

Acho que flutuava entre o primeiro e o último. Gótica nunca fui, embora fosse amiga dos ~metaleiros da sala – hahahaha, amo esse nome! E patricinha não tinha nem como por causa de grana, embora talvez tivesse sido um sonho secreto jamais admitido na época.

Engraçado que a gente vai amadurecendo e se desfazendo da necessidade dos rótulos, né? Acho que foi somente para além da faculdade que eu simplesmente comecei a me vestir sem a interferência de um grupo específico. Hoje, prezo por usar aquilo que me faz sentir bem, sem necessidade de me encaixar.

Por outro lado, arrisco dizer que, mesmo pensando estar super neutra hoje em dia, algo me diz que, daqui a mais 20 anos, vou olhar para minhas fotos de 2018 e pensar: “onde é que eu estava com a cabeça?”. E aí é que entra a diversão da coisa toda. <3

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7 comentários

  • responder Daniele Van Lume 19/09/2018 às 23:16

    Tu tá mais nova Thais!!! Como pode? Hahaha
    Eu usava gargantilha, calça cintura baixíssima e plataforma. Kkkkkk uó.

  • responder Camilla 20/09/2018 às 11:40

    Amei os vídeos, Thais! Ahhh os anos 2000. Sou um pouco mais nova que você, mas lembro de vários crimes fashions cometidos na época hahaha

  • responder Dani 20/09/2018 às 15:32

    Gentttee adorei isso! Uma geração inteira q teve o corpo deformado por essas calças baixas! hahaha Sorte das adolescentes de hj com o cós alto! Muito bom!

  • responder ZILANDRA 20/09/2018 às 15:54

    MULHER EU CHOROOO DE RIR DE MINHAS FOTOS ANTIGAS, APESAR DE SEREM POUCAS KKKK
    BEIJOSSS

  • responder ANNA PAULA MARTINELLI 20/09/2018 às 17:37

    CARAAAA! Esses 4 grupos em Curitiba: apenas sim!

    Eu era entre o gótico – que na verdade era mais pro rock porque gostava de preto e tachinhas, mas não gótico – e putz tive uma fase meio colorida meio surf meio AVRIL LAVIGNE. Você esqueceu desse sub-grupo. Que era mais moleque wanna be com um pouco de classe.
    Agora nike show please, never. Tenis horrivel.

    Se bem que eu também tinha calça Sexxes e usava blusa de lurex. Mas sem o Nike. Ai será que eu era um mix de TRÊS tribos? Socorro.

    Ahahahaha

  • responder Claudia Vilalva Cassaro 21/09/2018 às 09:35

    EU TÔ AMANDO ESSA TOUR!!! Hahahaha
    Eu era a gótica, ficava REALIZADA quando alguém falava que eu parecia a Amy Lee do Evanescence
    Daí no final da minha adolescência surgiu o EMO, minha vida era falar “não sou emo, sou gótica!!!” (mas hoje confesso que flertava com o estilo sim hahaha)

  • responder Karen 21/09/2018 às 14:26

    Nossa Thaís!!!! Vc super representou uma geração inteira! Estou chorando de rir, usava as mesmas coisas, brincão de argola, calça super mega baixa, brusinha aparecendo a barriga, esmalte café com rebu, Melissa de bico fino e gloss muitoooo gloss! Que época boa!!! Obrigada por trazer boas lembranças!

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