Reflexão

Das coisas que aprendi na última semana

10/03/2016

Ficar doente é um saco. Mas ficar doente e ter que ser internada às pressas é ainda pior. Acho que era criancinha da última vez, então nem me lembrava mais da sensação. Mas confesso que uma parte de mim pensava, de um jeito egoísta e sombrio, que seria legal pra ver quem iria me visitar, quem ligaria, quem se importaria de verdade comigo.

Tudo a mais pura besteira. Voltar da anestesia é uma viagem ruim que não quero ter de novo. O pós-operatório dói pra caramba (e, mesmo uma semana depois, continua doendo). Comer comida de hospital – ainda mais sem as amígdalas – é terrível. Ficar numa cama ligada a soro dia e noite é péssimo também.

Mas não estou aqui só para reclamar da experiência, não. Afinal, o título do post diz que aprendi coisas com a amigdalite tenebrosa que veio de repente e me fez perder uma parte do meu corpo (é estranho pensar assim, mas não deixa de ser verdade). Desde segunda-feira passada, estou num processo muito brusco de crescimento.

Jamais imaginei que uma doença pudesse me mudar. Mas a real é que, mesmo com todo o choro, as reclamações, a vontade de sumir, tenho pensado além. Desde a saída do hospital, estou na casa dos meus pais, para onde não imaginava voltar por tantos dias. Estou sendo amada e cuidada, mas a saudade da vida no meu apê é enorme.

E, que coincidência, essa é justamente aquela vidinha que eu às vezes achava sem-graça, solitária, monótona… E agora estou louca pra voltar a ela. Só que de um jeito melhor, fazendo mais, mudando minha forma de enxergá-la. Parece que o afastamento das atividades normais me fez perceber onde é preciso me aprimorar.

Frase Corpo

Outra coisa que me dá a maior saudade é comer. Passar o dia na base de gelatina, sorvete, pudim e outros doces cremosos com leite parece tentador, mas enjoa – mesmo que a pessoa seja uma formiga, como eu. Me deu vontade de comer as coisas mais absurdas, todas salgadas. E aí, claro, veio outra reflexão a respeito disso também.

Acho que chega um ponto da vida em que a gente perde o prazer em cada garfada. É quando comer se torna um ato automático, ou mesmo ansioso. Aí comecei a pensar que, quando puder voltar a mastigar e engolir, quero fazer daquilo um acontecimento. Quero escolher bem o que entra em mim, tanto em qualidade nutricional quanto em nível de satisfação. Percebi que comer é precioso e essa relação pode ser melhor do que imaginamos.

Falando nisso, pensei muito em saúde. Parece que, enquanto a gente é jovem, isso é um assunto meio ignorado – afinal, nós parecemos ser feitos de aço, não é? E não, não somos. Ficar doente me fez perceber que eu preciso dar mais atenção ao meu corpo. Não quero ter que passar por algo parecido de novo. Cuidar do organismo como um templo – prestando atenção no que entra, no que fica e no que sai – me faz todo sentido agora.

Ficar sem falar foi – e está sendo ainda – uma loucura. Sou extremamente comunicativa e, mesmo sozinha na minha casa, sempre dava um jeito de tagarelar por telefone ou áudio do Whatsapp. Agora, devo falar umas vinte palavras por dia. E só. Isso tem me tornado mais silenciosa (obviamente) mas também mais observadora – coisa que eu, como boa geminiana elétrica que sou, não costumo parar para ser. Está sendo diferente.

Sei que há doenças e acontecimentos muito piores na vida das pessoas, mas esse texto reflexivo é pautado na minha experiência – até o momento, essa foi a coisa mais chata que já aconteceu com a minha saúde. Foi sofrido para mim, acreditem. Faz desde segunda-feira passada que sinto dor todo dia, que estou sem comer direito, que não posso falar normalmente. São coisas que, no todo, vão pesando mesmo.

Mas estou feliz de ter tirado coisas boas dessa situação toda. E acho mesmo que, quando estiver 100%, vou viver de um jeito diferente em função do que aconteceu. Como sempre diz minha mãe, tudo na vida – mesmo as coisas ruins que acontecem – é aprendizado. Então vamos abrir a cabeça e o coração pra absorver, né?

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64 comentários

  • responder Diana 10/03/2016 às 10:34

    Thais, melhoras!
    Que essa reflexão faça você se tornar uma pessoa ainda melhor, afinal de contas, é para melhorar que estamos por aqui nesse mundão!
    Beijos

  • responder Raquel 10/03/2016 às 10:41

    Um dia, um amigo ( Oi Rômulo!) que conheci em Caraíva ( relembrando o post da Marina!), me disse que devemos ser a melhor versão de nós mesmos. Acho que é isso! Ser o melhor que podemos ser, sempre! Bjos e melhoras Thais!! =)

  • responder Priscila 10/03/2016 às 10:52

    Melhoras, Thaís!
    E sempre pense, como você mesma falou, que existem doenças muito piores…e use sempre a sua experiência para viver da melhor maneira possível.

  • responder AbeGomes 10/03/2016 às 11:10

    Linda reflexão, Thais!
    Desejo que melhore logo!!

  • responder Heloisa Carvalho 10/03/2016 às 11:14

    Que bom que você conseguiu tirar tanta coisa boa de um momento difícil! Já ouvi dizerem que tomar água, depois de tirar as amídalas, é como tentar engolir um gato de ré! Rsrs.
    Ás vezes a gente precisa de silêncio – mesmo que forçado – pra olhar melhor pra gente, perceber cada detalhe da nossa vida. Como você comentou, quando estamos saudáveis acabamos nem percebendo como coisas simples (como comer o que quiser, falar) são preciosas e acabamos não as valorizando.
    Beijos e melhoras!

  • responder Renata Kamiya 10/03/2016 às 11:14

    Bom dia Meninas,

    Temos que sempre colocar em primeiro lugar a nossa saúde mesmo, porque sem ela não conseguimos fazer nada!!
    Sempre há situações piores, mas no momento em que estamos mal, temos que focar mesmo na nossa saúde, para assim poder ajudar o próximo. Melhoras.

    Aproveitando, convido vocês a visitar o meu blog, a visita e opinião de vocês é muito importante.
    http://www.renatakamiya.wix.com/womansecret

    Beijos e um ótimo dia á todas!

  • responder Cinthya 10/03/2016 às 11:17

    Melhoras aí, Thaís.
    Que bom que, pelo menos, de todo esse sofrimento, você tirou umas boas lições pra vida toda.

    beijos!

  • responder Márcia Daniella 10/03/2016 às 11:17

    Já passei por algo inesperado que me fez ficar internada e passar por cirurgia. Foi horrível, mas também aprendi coisas boas nesse período. Até exercitar o perdão eu pude e isso não tem preço. Fico emocionada até hoje :'(

  • responder Juliana 10/03/2016 às 11:21

    Tirei as amígdalas em 2012, e digo uma coisa: preferia ter ficado internada durante a recuperação do que em casa. Doeu muito, tive que voltar ao hospital 2 vezes em uma semana para tomar remédio na veia. Um dos clínicos que me atendeu até me disse que preferia deixar o paciente internado por alguns dias para ser medicado na veia e para a recuperação ser menos dolorosa. Emagreci 4 kg em uma semana, pois não conseguia comer absolutamente nada, nem gelatina, nem água, nem nada. Tomar os comprimidos já era um sacrifício, e eu não podia nem chorar pois doía ainda mais. Fiquei assim uma semana, e depois melhorou. Não desejo a experiência para ninguém, hehehe. Mas bacana a reflexão!!!

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:38

      Pois é, menina, é bem assim mesmo. Eu fiquei de quinta a sábado no hospital e os dias lá foram menos doloridos do que em casa mesmo. Mas ainda bem que tudo passa, né? 🙂

  • responder Fernanda 10/03/2016 às 11:21

    Os momentos difíceis realmente nos fazem aprender. Eu também tive que ficar doente para aprender a comer direito e ter uma vida saudável. E fez toda a diferença na minha vida.
    Força querida, logo estará melhor!

  • responder sonia regina r. de araújo 10/03/2016 às 11:22

    Olá Thaís, melhoras. Aconteceu comigo tb. Eu levava uma “vidinha medíocre” ao lado do meu amado marido, lendo, indo à academia de ginástica. achava um marasmo. Minha filha adoeceu e ficamos na maior labuta entre duas cidades e nossa “vidinha chata” foi para o espaço. Quando voltamos à rotina, que alívio, que felicidade! Eu era feliz e não sabia. Um abraço Sônia
    Ps. Adoro os textos de reflexão de vocês.

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:37

      Ai, Sonia! Espero que a sua filhota esteja melhor. Que bom que encontrou também algo de bom na experiência… Um beijo pra família toda!

  • responder Jana 10/03/2016 às 11:34

    Oi Thais! Antes de tudo te desejo melhoras e sei exatamente o que vc está passando. Retirei as amígdalas, as adenoides e corrigi o desvio de septo em dezembro passado. Foi uma cirurgia programada, me preparei e mesmo assim foi bem incomodo. Eu usei uma pequena contenção nas narinas e causava um certo desconforto pra respirar e não podia respirar pela boca pq doía. Foram dias reflexivos pra mim tb, senti falta de falar, das pessoas, de comer um belo macarrão assim como vc está sentindo. O que é bom disso tudo é que a qualidade de vida melhora muito depois. Hoje depois de três meses da cirurgia estou incentivando a todos a cuidarem mais de si, procurarem soluções para situações incômodas e saborearem as comidas com gosto. Tb não imaginei que uma cirurgia iria me mudar tanto, mesmo não sendo algo estético. E força que daqui a alguns dias tudo volta ser legal novamente. bjusss.

  • responder Priscila F Lara 10/03/2016 às 11:37

    Melhoras Thais… Sou leitora assídua do blog há uns 4 anos, mas sou das que não comentam, sou da turma das quietinhas, hehehe! Mesmo não conhecendo vcs, eu me sinto muito próxima de cada uma, afinal, temos contato todos os dias! Vcs não fazem ideia do bem que propagam! Te desejo toda energia positiva na tua recuperação e além! Bj!

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:35

      Ah, linda! <3 Comente mais vezes se quiser! Muito obrigada pelo carinho!

  • responder Claudia 10/03/2016 às 11:50

    Melhoras Thaís <3
    Admiro muito sua capacidade de reflexão e de tirar coisas boas dessa experiência! A maioria das pessoas se limitaria a ficar de cara amarrada e reclamar de tudo (se pudésse falar).

  • responder Rosângela Grub Costa 10/03/2016 às 12:08

    Opa, fique bem logo! Texto muito lindo! Saúde pra ti, Thais! :*

  • responder Letícia Santa Catarina 10/03/2016 às 12:15

    Melhoras e mais saúde pra você Thaís! 🙂

  • responder Camila 10/03/2016 às 12:19

    Post muito pertinente, Thaís, para essa época que estamos vivendo que é a Quaresma. Momento de reflexão, oração, jejum, caridade, abstinência, perdão (como muito bem colocou a Márcia Daniella), amor. Esse é um dos grandes momentos que Deus nos permite e nos dá a grande oportunidade de nos aproximarmos ainda mais Dele e renhecer que Ele nos ama e nos trata com muito carinho, bondade e MISERICÓRDIA. Ele conhece todas as nossas fraquezas, nossas pecados, mas a Sua misericórdia para conosco é INFINITA.
    Fico feliz com sua reflexão, apesar do momento difícil que sei que está passando. Mas vc irá superar (sem sequelas!) esse momento, aliás já está superando para a glória de Deus!
    Deus a abençoe! Excelente recuperação pra vc!
    Bjão!

  • responder sarah 10/03/2016 às 12:23

    Come mingau frio !!!!
    Fiquei assim também enjoada de doces, bate legumes como batata baroa, abobora no liquidificador ou mingau de fubá !! mas tudo frio!!!
    Melhoras!!!

  • responder Paula 10/03/2016 às 12:30

    Thais linda, não costumo comentar porque normalmente leio os comentários e percebo que não tenho nada a acrescentar ao que foi dito. Mas o post de hoje me inspirou a te escrever. Normalmente a gente só tende a reclamar quando nos acontecem situações difíceis / doloridas. Mas quebrar esse paradigma é maravilhoso e só nos enriquece como pessoas. Te desejo melhoras e que vc continue tendo esse olhar novo sobre os acontecimentos e sobre a vida. Eu acredito que tudo, principalmente o que é ruim / difícil pode nos engrandecer porque nos retira da nossa zona de conforto, muitas vezes nos faz valorizar o que antes não víamos, nos faz ter contato com outras pessoas que sofrem com mais sensibilidade (só entende quem passa, não é mesmo?), enfim. Sempre podemos nos tornar uma versão melhor de nós mesmas! E eu acompanho vcs diariamente e vejo o quanto essa troca é rica! Vida longa e feliz ao blog e a vcs 3, que mesmo conhecendo só virtualmente, me são muitoooo queridas! Sinta-se abraçada!

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:33

      Ahhh, Paula! Que querida!!! Muito obrigada pelas palavras de carinho. Assino embaixo de cada pensamento seu. <3

  • responder Karen 10/03/2016 às 12:31

    Tirei as amígdalas aos 17 anos (estou com 28 agora) e te digo que foi uma das melhores coisas que me aconteceu….hahaha… antes da cirurgia, eu vivia a base de antibióticos, qualquer ventinho me deixava doente e, pra piorar, eu tinha uns buraquinhos onde paravam alimento e podiam provocar mau-hálito. Ou seja, só felicidade depois que me livrei delas! Mas claro que a recuperação não foi nada fácil. Perdi 6 kg, não aguentava mais tomar yogurte, sorvete, etc. Passei fome e muita dor. E nesses momentos a gente realmente dá valor pra um monte de coisas que você escreveu. Aquela saúde que a gente meio que deseja da boca pra fora ao dar parabéns pra alguém é de fato a coisa mais importante na vida. Parabéns pelo texto e por enxergar o lado positivo desse momento.

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:31

      Karen, que bom ler seu comentário! E você tem toda razão: saúde é mesmo o fator principal da vida. O resto vem! 🙂

  • responder Nandi Trindade 10/03/2016 às 13:46

    Mães são sábias, tudo é aprendizado mesmo! Melhoras!

  • responder Mari 10/03/2016 às 15:25

    Oi, querida!
    Melhoras. Vc é mto amada, viu!

  • responder Emanuella 10/03/2016 às 15:42

    Thais, que vc tenha uma rápida recuperação, e que Deus abençoe te dando muita saúde. Bjus! http://www.belezadesalto.com.br

  • responder BRUNA SENNA 10/03/2016 às 15:54

    POR ISSO QUE TODOS OS DIA QUANDO ACORDO AGRADEÇO Á DEUS PRIMEIRAMENTE PELA MINHA EXISTÊNCIA E DEPOIS PELA MINHA SAÚDE!!ESSES DIAS COM CERTEZA VC PERCEBEU QUE O DINHEIRO NÃO É NADA SEM A SAÚDE!!!MELHORAS P VC E QUE BOM QUE ESSE TEMPO RUIM VC PODE EVOLUIR COM SUA OBSERVAÇOES…O UNIVERSO AGRADECE!!!

  • responder Cláudia 10/03/2016 às 16:47

    Thaís, melhoras. Estamos torcendo por sua saúde mais do que por sua volta, porque queremos que você esteja bem, acima de tudo. Obrigada por trazer o seu momento de reflexão pra gente. Amei o que a Camila disse sobre a Quaresma. É um momento íntimo, de perdão. Fique com Deus e conte com nossa torcida :*

  • responder Raquel Santos 10/03/2016 às 17:06

    Claro que existem pessoas com experiências piores, mas nós só temos as nossas para nos ensinar. Ano passado aprendi muito sobre saúde tb. Ainda estou em processo de aprendizado, minha vida não é exatamente “normal” (quero dizer que o rumo normal para a maioria das pessoas não se aplica à minha vida), isso tem sido difícil mas tb pode ter sido necessário. Enfim, qto mais nos conhecermos e respeitarmos a nós mesmos, mas felizes seremos!!!

  • responder Eugênia 10/03/2016 às 20:19

    Gostei da reflexão! Melhoras.

  • responder Morgana 10/03/2016 às 21:14

    Thais!
    Passei pela mesma coisa em 2014. É horrível mesmo (não vou diminuir pq dói mesmo…) Mas assim eu antes de fazer a cirurgia fique mal muitas e muitas vezes e nenhum médico queria que eu tirasse as amígdalas. Graças a Deus encontrei um otorrino ótimo que me deu atenção e fez a cirurgia. Tirei as amígdalas e arrumei o desvio de septo na mesmo cirurgia. O nariz não doeu absolutamente nada, mas a garganta… principalmente no quinto dia. Mas assim depois eu NUNCA MAIS tive nada de dor de garganta, as infecções não foram para as laringes (como alguns médicos diserram que iriam) e eu tenho uma vida 200% melhor, sem dores e febres constantes. O que posso te dizer é que pra mim apesar da dor, valeu a pena cada minutos de dor, de agonia, de não falar, não comer e as vezes não dormir… Te desejo uma boa recuperação! Existe vida depois do pós operatório! 😀

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:28

      Nossa, Morgana, que bom ouvir isso! Tirar as amígdalas foi algo circunstancial, mas no fim certamente isso vai me ajudar a não ter mais amigdalite – e olha que já tive várias!

  • responder Renata 10/03/2016 às 22:23

    Melhoras, Thais! Já passei por isso tb, qdo tinha 09 anos. Foi terrível pq além da dor da cirurgia ainda tive mta dor de ouvido, acho q é pq tá interligado… Mas td passa. Já passei por coisas piores tb e só te digo uma coisa: isso nos fortalece e nos faz ter mais consciência da nossa vida e existência.

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:27

      Com certeza, Renata! E é verdade, ainda sinto dor no ouvido nessa fase pós-cirurgia.

  • responder Fernanda Gabriela 11/03/2016 às 08:46

    Vivendo, sofrendo e aprendendo… Realmente, tirar as amídalas não é lá nenhuma “doença grave” propriamente dita, afinal não vai te matar nem te incapacitar. Só que, né? AINDA BEM (!) pq vc não precisa passar por experiencias tão limítrofes para aprender as valiosas lições que a perda da saúde trazem. 🙂
    Temos que agradecer pela saúde todo dia e cuidar de nós mesmas em cada garfada, em cada passo, em cada respirada.
    Desejos de melhoras, Thais e curta bastante a família e as sopinhas (hehe)
    bjsss

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:26

      Verdade, Fernanda. Ainda bem que foi algo – relativamente – simples. Acho que sofri mais do que o “normal” porque tirei as amígdalas sem estarem saudáveis – elas estavam com um abscesso em fase de necrose (ui!). :\

  • responder Michele Bdz 11/03/2016 às 10:42

    Adorei seu texto!!
    Como o Candinho diz na novela das6: Tudo que acontece de ruim é pra melhorar!!!

    Fique boa logo e conte com a gente sempre!!!

    • responder Thais Marques 11/03/2016 às 18:22

      <3

    • responder Estefany Nascimento 10/07/2020 às 20:12

      Fiz a retirada das minha amígdalas na segunda feira dia 06 de julho 2020,realmente se tivesse opção não teria tirado ,Pois já havia lido alguns comentário e já está ciente de quão dolorido seria. Mas agente só sabe msm quando passa na pele…como é ruim a sessão de impotência de não ser capaz de tomar um suco, vitamina água até msm ingolir a saliva nunca tinha sentido uma dor tão terrível assim.nos 3 primeiro dia nem água tomei ,comecei desidratar,aí o jeito foi persistir ,Mas sempre aquela dor e após comer (beber ) a refeição mínimo 2h para diminuir o pico da dor,melhorei um pouco mas ainda a fraqueza e grande .E as vontades somente de comer o q não pode ,mandioca frita ,batata palha pipoca. Não aguento mais doces na minha frente,Não vejo a hora disso tudo acabar? e poder comer qualquer refeição que seja mas sem sentir dor?

  • responder Rafaela Schwarzwalder 11/03/2016 às 10:49

    Nossa, que bizarro isso! Estou de cama, nesse exato momento, depois de ter retirado as amigdalas e ter arrumado um desvio no meu septo! E ao ler o seu texto parecia que estava lendo tudo aquilo que eu estava sentindo! É um processo muito lento mesmo, e cansativo fisicamente e mentalmente. E sim, cuidar do nosso corpo é o melhor que podemos fazer por nós mesmas! Obrigada pelo texto! Beijos

  • responder Miriã Andrade 11/03/2016 às 23:38

    Estou aqui torcendo para a sua recuperação completa, Thais! E seu depoimento foi incrível, levar coisas boas das experiências, até mesmo as mais difíceis, que passamos é essencial para seguirmos em frente! 😉

  • responder Gabriela R. Salomon 13/03/2016 às 22:37

    Nossa, quando tirei as amídalas estava boa em menos de uma semana. Mas claro, tinha apenas 12 anos, então o organismo é outro.
    Quanto ao texto, muito sábio! Tiramos muitas lições de coisas que ocorrem conosco.
    Melhoras para você, Thais! 🙂

  • responder Julia Kubrusly 15/03/2016 às 15:23

    Melhoras Thaís, espero que logo vc possa estar comendo de tudo e tagarelando por aí de novo. Que ótimo que vc conseguiu aprender bastante e tirar coisas boas dessa situação chatíssima. É bom também pra gente refletir como somos privilegiados e podemos ter família cuidando da gente e tals.
    http://www.issoaquiloetal.wordpress.com

  • responder Carolina Andrade 16/03/2016 às 14:02

    Oi Thais… força, querida!
    A alguns meses eu venho tendo alguns problemas gastrointestinais e perdi o apetite de um jeito assustador (acho que meu cérebro entende que se eu comer vou enjoar, sei lá) e eu entendo uma parte do que vc falou.
    É uma coisa que realmente não damos o devido valor, e eu não vejo a hora de me curar e voltar a comer normalmente, sentir vontade de determinadas comidas, etc
    Adorei seu texto
    Bjss

  • responder Livia Zilli 16/03/2016 às 18:38

    Passei por uma situação assim em 2014.
    Precisei fazer uma cirurgia para a retirada de um mioma enorme. Imagina a cena: eu, canceriana, louca pra ter uma família, ser mãe, engravidar, tava correndo o risco de perder o útero. Ninguém sabia o que poderia acontecer. É uma cirurgia corriqueira, até, mas a médica me alertou que ela nunca poderia dar 100% de certeza devido ao tamanho do mioma.
    Graças a Deus, deu tudo certo, mioma saiu e útero ficou. E ficou também milhões de reflexões do mesmo estilo das que vc descreveu, cuidar da saúde e do corpo como se fossem um templo. Pq realmente o são. Se antes eu ficava irritada com a menstruação, hoje fico feliz que ela vem me visitar todos os meses. A visão de todo o meu desejo se transformou, a vida hoje, passados um ano e meio, se tornou mais completa pq eu estou completa.

    Que bom que o “aviso” pra vc acordar pra todas essas reflexões já veio e já passou.
    O seu dia de hoje é mais fácil do que foi ontem, dentro da recuperação. Logo, esse episódio será apenas uma lembrança de como a sua vida mudou e pra melhor.
    Força, Thais.
    Que a recuperação seja rápida! <3

  • responder Débora 30/03/2016 às 17:27

    Lendo isso me lembrei da minha cirurgia para retirada das amigdalas uns 4 anos atrás. Mas no meu caso, foi não foi emergência, foi escolha minha. Não aguentava mais a garganta arranhando, querendo inflamar e não tinha mais como tomar anti-inflamatório, procurei um médico e disse que queria operar, ele me alertou sobre a dor que sentiria e tentou me fazer desistir, mas estava decidida e nem quis ouvir. Acho que por isso mesmo não senti dor nenhuma no pós operatório. E nenhuma mesmo. Nem remédio tomei. No final o médico disse que meu caso era raro de acontecer para essa cirúrgia, e o único incômodo pelo qual passei foi não sentir o gosto da comida durante uns 3 meses. Me arrependo de não ter operado antes, mas hoje é só alegria!

  • responder Karen de Souza 14/04/2016 às 05:02

    Tá eu sou despercebida e lerda nas coisas… Assumo!
    Me lembro de um Snap teu falando que tinha ficado doente e ido pra casa dos pais mas não sabia que tinha feito amigdalectomia.
    Eu fiz a minha em julho de 2007 em pleno Pan do Rio. Me lembro perfeitamente de enjoar de ouvir o hino nacional(olha as idéias rs),de morrer de dor dia e noite, de passar fome já que sorvete gelatina e iogurte não sustentava,que no 3o dia tive um sangramento e achei que ia morrer. Só coisa ruim!
    E os desejos de comer coisas simples? Eu aguava a boca com pipoca e lazanha. #gordasempre
    Mas hoje estando mais velha e tendo trabalhado na área da saúde eu vejo mais ainda como é importante cuidar da nossa saúde a ponto de saber quando algo tá fora do normal.
    Eu desde que menstruei sempre tive fluxo muito intenso e morria de cólica a ponto de ter metrorragias e perder aula/trabalho. A médica que eu ia dizia ser normal(mesmo usando anticoncepcional desde os 15) até que com 21 anos eu resolvi ir em outra médica que fez o meu pré natal com minha mãe que disse que NÃO É NORMAL NÃO!Em 2013 passei 20 com metrorragias indo a cada 2 dias no consultório para descobrir o que era,meu remédio foi trocado várias vezes até hoje normalizar.
    Minha irmã aos 21 anos retirou um nódulo de 9cm da mama que uma médica não viu porque nunca examinou ela e se minha irmã não se conhecesse a ponto de ver sabe Deus o que teria acontecido.
    Temos que nos cuidar e conhecer nosso corpo!
    Beeeijos
    Obs:desculpa o textao é que sacomé as insônias de cada dia.

  • responder Sandro 22/01/2021 às 01:49

    Achei seu texto por acaso hoje e no momento estou no quinto dia após a retirada das amígdalas e você conseguiu descrever exatamente como estou me sentindo e no que penso em mudar assim que tudo isso terminar! ?

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