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Deu B.O. no salão de beleza? Conheça seus direitos como consumidora!

29/10/2018

Se você é nossa leitora raiz, deve se lembrar do post sobre direitos da consumidora de beleza que fiz lá em 2015. Quem me ajudou na empreitada foi a minha mãe, que é advogada, doutora em Direito do Consumidor e professora universitária. Foi o maior sucesso!

No entanto, ainda recebo comentários contando situações desagradáveis que ocorrem em salões. Por isso, recorri novamente a ela para gravar 2 vídeos sobre o assunto! Pedi a ajuda de quem acompanha a gente pelo Youtube e, por meio de relatos reais, criei 6 casos fictícios.

Minha mãe respondeu todos eles – que, infelizmente, são até bem comuns – e deu muitas dicas sobre o que fazer caso aconteça algum problema na prestação de serviços na área da beleza. Tá tudo super esclarecedor e esperamos (eu e ela!) que ajude você a se informar e a exercer seus direitos.

Deu B.O. no salão de beleza?

Caso 1: Eduarda é madrinha de casamento e decide fazer maquiagem/penteado no salão. Chega ao local mostrando uma boa quantidade de referências. Quando se olha no espelho, está completamente diferente do que pediu. O que é possível fazer?

Caso 2: Joana vai à manicure e avisa que suas cutículas são finas e sensíveis. Quando o trabalho termina, está cheia de bifes. Como proceder?

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Caso 3: Claudia quer fazer as sobrancelhas e pede para a profissional manter o desenho natural, apenas retirando excessos. Quando o trabalho termina, vê que suas sobrancelhas estão finíssimas. E aí?

Caso 4: Claudia deseja ficar loira. Sem ao menos fazer teste de mecha verificando se isso é possível de acordo com as particularidades do cabelo, a profissional garante um resultado fabuloso. Os fios não ficam como o desejado e, ao lavá-los pela primeira vez, em casa, Claudia percebe que começaram a se desmanchar. Claramente, um caso de corte químico. O que fazer?

Caso 5: Claudia pede uma escova com chapinha em seu longo cabelo. Distraído, o profissional queima sua orelha com o aparelho. A queimadura é grave e dolorida. E agora?

Observe que Claudia não tem dado muita sorte em salões de beleza, hahahaha!

Caso 6: Maria vai ao salão cortar o cabelo. Pergunta o valor e é informada de que o lavado custa X, o corte Y e a escova Z. Na hora de pagar, uma surpresa: foram adicionados valores para shampoo/condicionador especiais usados no lavatório e um produto finalizador passado durante a escova. Como proceder diante da situação?

Percebeu que existem muitas nuances para cada caso, não é? Mas lembre-se sempre de que você está protegida em todos eles pelo Código de Defesa do Consumidor! Além disso, pode contar com o apoio do PROCON, do juizado especial ou de um advogado especialista na área.

Diante de situações desagradáveis ou até mesmo graves em salões de beleza, não se cale! Mantenha a calma, busque dialogar e, se for tirada para louca, reúna tudo o que puder para uma reclamatória posterior. Seus direitos como consumidora valem muito, minha amiga!

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7 comentários

  • responder Aline 30/10/2018 às 00:31

    Thais, sou advogada e, se me permitir, gostaria de deixar registrado um conselho: sei que na hora do aperto é difícil, mas, nesse tipo de situação, é importante sempre registrar o ocorrido (como sua mãe falou no final sobre tirar fotos do estabelecimento).
    Se sua pele/cabelo foi machucado, tire foto. Se há um diálogo, grave-o discretamente com o celular… Tudo isso servirá de prova no caso de ser necessário um processo judicial.
    Parabéns para as duas pelo vídeo!

  • responder Karla 30/10/2018 às 11:17

    Sou maquiadora e gostaria de compartilhar o outro lado. Beleza é um assunto bem delicado, quando falamos de maquiagem existe uma expectativa muito grande e se posicionarmos a cliente de frente para o espelho iremos levar o dobro do tempo pois haverá muito interferência durante o processo. Claro que o principal objetivo é atender a expectativa dessa cliente e realçar sua beleza da melhor forma possível, para que isso ocorra é interessante mostrar em alguns momentos chave, por exemplo, ao terminar a execução da pele, ao concluir os olhos, ao preencher as sobrancelhas, ao aplicar o batom… Dessa forma será facilita para todos, o maquiador consegue trabalhar no tempo normal e a cliente ficará tranquila e segura durante todo o processo. Acredito também que é um trabalho como outro qualquer, onde não existe distinção entre os clientes. Com experiência que adquiri ao longo dos anos trabalhando com isso, não existe isso de “não ir com a cara da cliente” ou “não estar num bom dia”. Se a cliente parece aborrecida ou com algum problema faz parte da nossa profissão entender e tentar ajuda-la da melhor forma possível, afinal se ela está se maquiando deve ser um dia especial e deve ser curtido desde de sua preparação. Muitas vezes temos que trabalhar mesmo estando doentes pois para não desmarcar em cima da hora, mesmo que as vezes não pareça é um trabalho que exige uma grande dedicação. Retomando a abordagem da expectativa da cliente, é importante que ao escolher o profissional observe se o trabalho deve vai de encontro com o estilo que busca e o ideal é que a referencia seja um trabalho dele pois facilitará que o resultado fique próximo. Acompanho o blog há bastante tempo e fiquei decepcionada sobre como o maquiador foi colocado no vídeo.

  • responder Fernanda Zampieri 30/10/2018 às 13:19

    Adorei o vídeo com a Mamy poderosa! Super explicativo 🙂

  • responder Miriam salgado 11/12/2021 às 08:51

    Bom dia. Gostaria de ajuda. Passei um constrangimento, pois cheguei atrasada 40 minutos.. Ao chegar achei que não ia mais ser atendida, mas o atendente me mandou sentar na cadeira dizendo que a minha base seria feita por outra cabeleireira e que em 1h e meia aproximadamente a cabeleireira a qual eu havia agendado me atenderia, pois ela tinha saído. Fiquei com o cabelo sem condições de sair para comprar uma bala. Quando a cabeleireira chegou, cerca de uma hora e 40 min. Pegou uma outra cabeça,, quando achei que ela ia pegar a minha, ela me informou que devido meu atraso eu ia esperar todos os horários e depois pegaria minha cabeça., Em síntese.. meu horário era às 2h, cheguei 2h40, informaram que eu seria atendida dali uma hora e meia, me deixaram com o cabelo sem condições de sair do salão dependendo da profissional finalizar. Às 19 horas fui informada de que eu iria esperar mais 3 cabeças, cada procedimento dura em média 2 horas. Não tive a opção de escolher se esperaria em torno de 5 a 8 horas e ainda na dependência da finalização. Da profissional.

  • responder Claudia 17/05/2022 às 18:54

    Boa noite gostaria de uma informação eu fiz uma progressiva a 5 meses mas o cabelo foi quebrando e quebrando só que achei que o melhorar e nada e está caindo quebrando eu posso coloca um processo na cabeleireira depois de esse prazo ..sendo que eu achava que não fica no estado que chegou !?

  • responder Juliano 02/12/2022 às 16:58

    Nesse contexto surgiu a chamada tese do “mero aborrecimento”, que fundamenta a jurisprudência defensiva material que pode ser resumida no REsp 844.736 de 2009 do Superior Tribunal de Justiça:

    “(…) Segundo a doutrina pátria ‘só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral, porquanto tais situações não são intensas e duradouras, a ponto de romper o equilíbrio psicológico do indivíduo’ (…)”.

    Esse entendimento reverbera um conceito já ultrapassado de dano moral, cujo grande expoente no Brasil é o professor Sergio Cavalieri Filho. O autor outrora defendia que, se não fosse essa a compreensão do instituto, o dano moral acabaria banalizado, dando ensejo a ações judiciais “em busca de indenizações pelos mais triviais aborrecimentos” da vida.

    ———————

    Os danos morais, consoante já dito, se traduzem nos prejuízos sofridos pela pessoa em sua intimidade, em sua honra, em sua imagem e vida privada, enfim, nos direitos de personalidade, causando danos de tão ampla profundidade, que a pessoa tem sua vida abalada de tal ordem, que se sente impotente diante dos acontecimentos da vida, ficando, muitas vezes, sem reação para continuar a viver normalmente.

    Muitas pessoas, diante de um abalo moral, quedam em distúrbios psicológicos como depressão, melancolia extrema, síndrome do pânico e tantos outros problemas, que imobilizam a pessoa diante dos afazeres do cotidiano. Por isso, os danos morais devem receber a devida indenização.

  • responder Ângela 10/01/2023 às 18:45

    Boa Noite.
    Gostaria de uma orientação relacionado ao tema.
    Fui atendida em um estabelecimento de beleza, o qual ficamos por muitas horas. Minha mãe foi constrangida com uma brincadeira impropria e a equipe nos deixou muito desconfortável com conversar entre elas, até aí tudo bem. A questão foi que não havia valores expostos então elas decidiram na hora o valor dos procedimentos. Uma das funcionárias que foi incumbida de fazer minha progressiva e a do meu esposo ao mesmo tempo, no meio do processo conversava com suas colegas retratando que sua especialidade seria em depilação e sobrancelha. Isso me assustou porém já estávamos ali com toda aquela conversa aleatória que me deixou confusa sem reação para uma atitude imediata. Fiz alongamento de unha que me ofertaram na promoção de fim de ano, então decidi fazer. A cabeça do meu esposo teve reação, ficou queimada e o cabelo nem perto do prometido. No dia seguinte fomos comprar pomada e ele teve que cortar todo o cabelo pois não aguentava nenhum tipo de processo. Minhas unhas descolaram na raiz. Eu entrei em contato com o estabelecimento fui extremamente desrespeitada e falaram que em relação a reação química, era de responsabilidade dele, saber que havia alergia e não fisesse.
    Minhas unhas ela falou que eu havia batido e como estavam na promoção eu não teria muito oq exigir. Era dia 23 de Dezembro e no dia 25 estava de viagem marcada pois comemoraria meu aniversário no dia 31 com uma confraternização familiar. Pedi reembolso ou que ao mesmo custeassem o serviço das minhas unhas na minha manicure de confiança porém não tive retorno. Insisti em usar a boa fé para resolver o problema. Mais sem êxito. Passei o natal com uma unha sim outra não. E meu aniversário um grande constrangimento pois fotos e gravações não consegui fazer. Tive crise de ansiedade e pânico me gerando uma grande tristeza. Meia noite passei mal e fui dormir. Tinha uma surpresa do meu esposo que era um anel representando mais um ano de vida. Não se realizou devido a minha mão estar com os dedinhos no vido e unhas faltando.
    precisei de consulta portanto precisei retornar antes do que havia planejado.
    Até agora estou angustiada e nervosa. Preciso de ajuda e orientação de como devo proceder.

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