Reflexão

Sobre as coisas que nos deixam encanadas

10/05/2016

Muita gente tem vindo abrir o coração pra mim depois que comecei com as minhas sessões filosóficas no Snapchat (é CoisasDeDiva, segue a gente!). Para falar a verdade, no começo me sentia uma louca pirando sozinha em frente à câmera do celular. Agora, parece que estou batendo papo com uma turma de amigas minhas, que me respondem, me contam histórias, me dão suas opiniões. Tem sido muito bacana! <3

Encanadas

E aí conversa vai, conversa vem, veio até mim uma questão que a gente já abordou por aqui, mas quero compartilhar sob um outro viés. Hoje, vou falar sobre aquelas coisas que nos deixam encanadas e nos impedem de viver de forma plena, fazendo o que bem entendermos! Até que ponto elas estão amarrando você?

Bom, a mim elas amarraram por muito tempo – bem mais do que deveriam. Vou dar um exemplo. Comecei novinha a fazer natação e passei anos praticando esse esporte. Adorava estar em contato com a água e era muito prazeroso ir para as aulas. Só que tudo isso rolou numa época em que estava em fase de crescimento e, como consequência, espichei rápido. Tenho 1,72 m desde os meus 12, 13 anos. Sempre fui a última da fila e maior do que as minhas colegas de escola, todas pequenas, bailarinas, delicadas.

Me encanei com isso a adolescência quase que inteira. Simplesmente odiava meus ombros largos da natação, detestava o fato de ser mais alta do que os meninos do colégio (porque né, hahahaha) e me achava meio ogra, grande demais, larga demais, desastrada demais. Quando via referências na TV ou nas revistas, eram só de meninas que até podiam ser altas, mas eram mais mignon, tinham um corpo proporcional, seios, bumbum, quadril curvilíneo.

Achava, naquela minha mente oca da juventude, que um dia eu tinha que chegar naquele padrão. Mas a verdade é que, tirando a Thalía (lembra que ela tirou as COSTELAS pra ficar com a cintura mais fina? hahahaha), não dava e nem nunca dará pra eu mexer na minha estrutura física. Meus ossos estão onde tinham que estar. Meu corpo é um triângulo invertido, sim, que nunca vai ser, sei lá, ampulheta. Quando finalmente esse raio caiu sobre a minha cabeça, as coisas dentro de mim começaram a mudar. E pra melhor!

Infelizmente, essa percepção só aconteceu na minha vida adulta – quisera eu que tivesse acontecido antes, me pouparia de bastante sofrimento. Mas a sorte foi que, depois que ela veio, resolveu ficar. E aí minha autoimagem corporal se transformou. Agora, estou ciente daquilo que posso mudar se quiser e não estou nem aí para aquelas coisas que antes tanto me incomodavam. Posso até dizer que curto as minhas costas largas hoje!

Nunca sofri bullying nem nada do tipo por causa da minha aparência, mas sei que determinadas coisas que nos deixam tão encanadas um dia partiram de pessoas maldosas ou sem noção das proporções que determinado comentário poderia tomar para quem foi seu alvo. E o que tenho a dizer sobre isso é: até quando você vai deixar aquelas vozes morarem na sua cabeça? Até que ponto a opinião dessas pessoas foi ou é importante?

Digo isso porque, muitas vezes, um reforço negativo do passado se transforma num fantasminha que fica ali, nos rondando e aparecendo quando a gente menos espera. Seja naquela saia que você deixa de vestir porque acha suas pernas muito finas, naquele modelo de vestido que você evita porque usou uns 10 anos atrás e alguém disse que não caía bem, naquela blusa decotada que para sua mãe era exibida demais por causa dos seus seios grandes.

E a lista continua… Sinceramente, vejo que o impacto pessoal de um “defeito” (se pudesse, colocava essa palavra entre MUITAS aspas!) não depende do tamanho dele, mas sim da forma como você se enxerga ou deixa os outros enxergarem por você – o que é péssimo, aliás. Será que não está na hora de vivermos mais plenamente, por nós mesmas, sem encanações? Tenha certeza de que esse será o maior presente que você pode se dar. <3

Gosta das nossas reflexões? Aqui tem todos os posts que já fizemos nesse estilo!

Foto: Shutterstock

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106 comentários

  • responder Marcia Daniella 10/05/2016 às 13:37

    Eu sou uma instalação hidráulica inteira de tanto que sou encanada, rs, rs. Mas to tentando melhorar. Adoro suas reflexões no snap, Thaís. Bjs

    • responder Renata 10/05/2016 às 15:59

      Queria q aqui tivesse botão de like para eu curtir essa da instalação hidráulica! hahahah

    • responder Rachel Lima 10/05/2016 às 16:06

      Adorei a instalação hidráulica tbém. kkkk

    • responder Priscila 12/05/2016 às 14:33

      Adorei! Hahaha
      Estou tentando melhorar também, afinal, se a gente não se aceitar, quem é que vai?

    • responder Thais Marques 12/05/2016 às 15:59

      hahahahaha, adorei!

  • responder Juliana Villaça 10/05/2016 às 13:52

    Thais, sua maravilhosa! Comecei a seguir o Snap de vocês há pouco tempo, mas já adoro suas reflexões! Esse texto foi feitinho pra mim. Sofri muito bullying por ser gordinha, hoje consegui emagrecer, mas tenho o corpo “todo errado”, como eu costumo falar. Tem dias que me sinto linda e tem dias que o fantasminha do espelho e das pessoas que me criticaram voltam com força. Enfim, obrigada pelo texto e por um blog que nos ajuda muito em vários sentidos.

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:21

      Poxa, Ju, não fala assim não! Nosso corpo vem do jeitinho que tem que ser, sem tirar nem pôr! Eu tô longe de ser perfeita (e o que é perfeição, não é mesmo?) e quanto mais alimento esse sentimento em mim, pior as coisas ficam. A gente precisa encontrar aquela luz interior, que não pertence a mais ninguém, é só nossa! E isso independe do nosso físico – e brilha muito mais forte! Um beijo!

  • responder Jade 10/05/2016 às 13:53

    Meninas, adoro o blog de vocês! Especialmente esses textos de reflexão! <3
    Também acredito que com o tempo mudei muito a minha opinião sobre mim mesma e sobre as pessoas. Mas tento ficar de olho para que a minha irmã não tenha esse tipo de encanações na adolescência dela. Obrigada por sempre falarem desses assuntos!

    OBS: Já vou baixar o snap de novo só pra acompanhar vocês! hahaha

    Beijo!!

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:23

      Oba! hahahaha E guria, coloca tua irmã pra ler o CDD! Aposto que vai ajudá-la num montão de coisas! 🙂

  • responder Luciana Passos 10/05/2016 às 13:56

    Sofri muito com isso e sempre sofri bullying, desde meu tamanho como religião e roupa que vestia, hoje com 31 anos na cara uso apenas o que me faz bem e nem dou ouvidos aos os outros dizem.Me amo do jeito que sou e isso que importa.
    Adoro suas reflexões Thais!!

  • responder Estela 10/05/2016 às 14:36

    Eu não consigo entender como as pessoas te acham tão alta. Tenho exatamente a mesma altura e nunca me senti muito alta nem fui zoada por isso. Aqui em Porto Alegre convivo diariamente com pessoas mais baixas, mas várias mais altas também. Achei que Curitiba TB fosse assim…

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:26

      É, por aqui também há mulheres altas, mas acho que menos do que PoA! Também nunca fui zoada por isso, graças a Deus! A questão é que eu me sentia desproporcional mesmo. Coisa de adolescente, cabecinha ainda imatura…

  • responder Heloisa Carvalho 10/05/2016 às 14:36

    Sabe o que foi libertador pra mim? Sair com as pernas peludas de casa. Eu sou muito peluda, naturalmente e também por conta da SOP e ter pelos sempre me incomodou DEMAIS. Passei minha adolescência toda de calça (num calor dos inferno), pois minha mãe não deixava depilar. Por muito tempo, raspei, descolori, tirei com cera, fiz laser recentemente… Mas um dia eu estava com a perna peluda, tava calor eu eu pensei: quer saber? Não vou depilar é nada! E sabe o que aconteceu? Nada! HAhahaha. Quer dizer, ninguém me olhou, ninguém perguntou… Aí é que desencanei de vez! Eu ainda me depilo, sim, mas não é algo que eu me sinta obrigada a fazer. Pessoas tem pelos. Fim. Rsrs

    • responder Gabriela 10/05/2016 às 15:30

      Achei muito legal teu depoimento!
      Uma das coisas que mais me incomoda hoje em dia é exatamente em relação a pelos (também sou super peluda) e a pressão da sociedade para que nós mulheres estejamos sempre “lisas” enquanto os homens podem sair mostrando sua naturalidade por aí. Acho um absurdo! Fora o tempo e o dinheiro que a gente é obrigada a gastar com essas coisas! Ainda não tenho coragem de abandonar a depilação totalmente, mas realmente gostaria, e as vezes também saio “fora do padrão” e ninguém nunca comentou nada 🙂

    • responder Lívia 11/05/2016 às 07:29

      Jã tive essas nóias tbm, Helô. Tanto é que eu não usava shorts de jeito nenhum no colégio, por mais calor que estivesse. Isso porque insistia em raspar a perna toda hora, o que irritava a pele e me rendeu muitas feridinhas, porque eu ~cozinhava~ de calça. Aí ficava com vergonha não só dos pelos, como das feridinhas. Aí virou um círculo vicioso. Depois passou, comecei a usar cera e tals… mas só recentemente, depois de quase 10 anos que saí do colégio, é que consigo encarar de boa um shorts mesmo se a depilação não estiver em dia. E sinto isso que você falou: NADA. Ninguém, absolutamente NINGUÉM, percebe ou fala alguma coisa. Ou se percebe, guarda pra si, porque, afinal, é muito chato ficar palpitando nas escolhas dos outros. Tá tudo na nossa cabeça.

    • responder Heloisa Carvalho 11/05/2016 às 08:58

      Cada coisa que a gente faz por causa dos outros, né? Eu estou sempre tentando me libertar desse tipo de coisa, como meu nariz e orelha também, sempre pegaram no meu pé por ter “orelha de elfo” e um nariz ~grande~. Minha solução foi encher minha orelha de brincos, porque eu não vejo nada de errado com ela e colocar um piercing no nariz. Um monumento como ele merece um ornamento, hahaha.
      Adoro essas conversas nos comentários, trocar experiências é tudo de bom! Beijos, meninas.

    • responder Nandi 11/05/2016 às 12:09

      Minha mãe também não deixou eu raspar as pernas até eu ficar mocinha, rsrs (palavras dela)! Cada calorão que eu passei quando era pré adolescente! Meooodeosss

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:28

      Meninas, vocês são ótimas! <3

  • responder Nilvia 10/05/2016 às 14:37

    Já passei por situação semelhante. Também sempre fui a mais alta e a mais magra. Prá você ter uma ideia, eu usava calça de moletom por baixo da jeans e colocava panos na barriga prá fazer volume..rs. O tempo passou e fui no adaptando, engordei um pouco e me senti melhor, mas ainda lembro com certa tristeza de alguns momentos,e confesso que às vezes choro, mas passou.Hoje sou uma pessoa desencanada, ou pelo menos tento ser.

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:30

      A gente precisa usar essas experiências como crescimento, sempre, por mais chatas que tenham sido. Nesse ponto, acho que ser adulta é uma bênção: não devemos mais nada a ninguém e o negócio é sermos fiéis conosco mesmas! 😉

  • responder Letícia D.W. 10/05/2016 às 14:46

    Thais… sério…vocês são minhas melhores amigas, sempre trazendo assuntos que me fazem (re)pensar, melhorar e me superar. Quanto a esse assunto, sou cheinha, mas me aceito e vejo beleza em mim, realmente isso é libertador.

  • responder Maria 10/05/2016 às 14:48

    No Ensino Médio eu era zoada pelo tamanho, ou melhor, pelo pouco tamanho (rs… 1,55m), pelo cabelo crespo (entrava na piscina e meu cabelo não molhava) e pela magreza. Os dois últimos motivos, me incomodaram bastante, por muito tempo. Mas, de alguns anos para cá, fui desencanando aos poucos. Ainda aliso os cabelos – por enquanto, me sinto bem assim, embora esteja cogitando parar de alisá-los aos poucos, não estou nem aí com a minha altura, e acabei engordando 10 quilos! Viva! Mas é isso aí, acho que a idade melhora a gente. Inclusive, sei lá, acho que os textos de vocês melhoraram muito de um tempo para cá – não estou dizendo que eram ruins, hum? Acompanho vocês há bastante tempo 🙂 – mas parecem que estão mais maduros, mais interessantes, mais interativos… Não sei dizer ao certo o que é, mas sei que estou gostando! Beijos para vocês, continuem assim! 😀

  • responder lurdes 10/05/2016 às 14:51

    Muito bom Thaís. Eu também já fui muito encanada na minha adolescência. Achava meu corpo horrível. Não gostava do meu bumbum,nem das minhas pernas,achava minha boca muito grande (hoje eu amo minha boca), achava que eu nao tinha cintura…entre outras coisas. Eu me comparava as outras meninas e me achava imperfeita. Hoje eu vejo que são tantas bobagens.

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:34

      Tantas mesmo! Que bom que tudo mudou para você, Lurdes! Em tempo: adoro um bocão, acho lindo! A minha boca é pequenininha, mas gosto do formato dela!

  • responder Lucimara.orto 10/05/2016 às 14:57

    Thaiisss, vou ler, reler, reler, reler e ler de novo rs.
    Vida longa aos nossos papos pelo snap.
    bjos

    • responder Lucimara.orto 10/05/2016 às 15:06

      “E o que tenho a dizer sobre isso é: até quando você vai deixar aquelas vozes morarem na sua cabeça? Até que ponto a opinião dessas pessoas foi ou é importante?” clap clpa clpa clap clap

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:35

      Linda! Sabe que esse foi pra você, né? <3

  • responder Marina 10/05/2016 às 14:59

    Adoro as reflexões da madrugada no Snap! Eu tive o mesmo problema com altura… mas desde bem cedo (era a maior da turma desde os 5 anos) e ainda era gordinha! sofri por ser grande e gorda e até perdi meus quilinhos extras na adolescência mas desencanar… isso demorou bem mais!
    Hoje não preocupo mais com altura, saio de salto numa boa se quiser, fico maior que todo mundo mas e daí?

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:36

      Exato! Ninguém tem nada com isso, o importante é a gente ser feliz como é! 🙂

  • responder Bruna Lima 10/05/2016 às 15:05

    Eu não me aceitava e tinha ódio de mim mesma naquela época. Com 12 anos tinha a altura que tenho hoje, 1,75mts. Já calçava 37, tinha um cabelo crespo super armado, o rosto cheio de espinhas, nunca tive dinheiro para andar na moda da época e meu sobrenome era Pinto (piada pronta para época de escola né … kkkk). Digo era pq “cortei” o Pinto (kkkkkk, risadas eternas) quando me casei e adotei o sobrenome do meu marido (Lima) pelo trauma que ficou. Minhas amigas eram todas baixinhas, com pezinho pequeno, magrinhas, cabelinhos lisos, roupas da moda e de “marca”. E eu, enorme, magricela, desastrada, cabelo bandido (ou tá preso ou tá armado), rosto empelotado, roupas feias … Foi sofrido viu, muito bullying, inclusive por parte das amigas. Mas sobrevivi. Graças a Deus hoje contamos com cada vez mais tecnologia para cuidados com a pele e cabelos. Eu, 20 anos depois, gostaria até de ser mais alta, tratei da pele, dos cabelos e da auto estima. Virei empresária, posso comprar tudo o que quero, pelo meu esforço. Se pudesse visitar o passado, diria para aquela menina feia, alta, magricela, de roupas inadequadas que não precisava chorar escondida todos os dias, pq ela seria vitoriosa.

    • responder Lucimara.orto 10/05/2016 às 15:08

      que lindo!!!! se eu pudesse visitar o passado, faria algo parecido! Pois hoje somos muito melhores do que eramos !!

    • responder Nandi 11/05/2016 às 12:06

      Seu depoimento me emocionou Bruna!

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:39

      Pois então! Quantas amigas que me zoavam nos tempos da escola têm hoje uma vida tão diferente da minha – e que eu sinceramente não queria ter? Acho que cada coisinha que me aconteceu fez de mim o que sou hoje. E não tem preço mesmo! <3

  • responder ZILANDRA BATISTA RODRIGUES 10/05/2016 às 15:31

    Que lindoooo
    Super pensativa neste momento rsrsrsrs
    Seus posts sao MARA

  • responder Nicole 10/05/2016 às 16:04

    Thais, ótimo post e reflexão!
    Fico imaginando o impacto que posts assim têm na vida das meninas mais novinhas… na minha época (imagino que na sua também e na de muitas que lêem aqui), as únicas referências e guia de sobrevivência que tínhamos pra nos virar no mundo eram revistas como a Capricho. Que até tentavam vir com um papo “ame-se”, mas quem estampava as capas eram garotas que jamais seríamos… eu, ao menos, não me identificava com elas e tentei copiar as roupas e estilo que via nelas por anos.
    Tenho 1,77. Sempre fui a grandona da turma tbm. Pra “ajudar”, era adiantada na turma. Então qdo as gurias já estavam com o corpo desenvolvendo, eu continuava uma tábua (até hoje, kkkk). Tenho o cabelo enrolado, não sabia lidar com ele e (adivinha?!) não encontrava referências do meu cabelo em lugar algum. Aí, alisei. Aí, passaram-se 5 anos em que tentei me enfiar em padrões que não são meus… Ia em festas e não usava salto apenas pq iria ficar mais alta que os meninos.
    Demorou tanto pra eu aprender que a melhor versão de mim é aquela que me faz bem. E não aquela que está desconfortável.
    Abandonei a química, parei de encanar com a falta de curvas, parei de tentar ser igual a qualquer outra pessoa e comecei a ser eu mesma.
    Foi a melhor coisa que fiz 🙂
    Bjs!

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:41

      Perfeito, Nicole! Como eu queria que as meninas mais novas pudessem ler o CDD… Mas nosso público tem mais ou menos a nossa idade mesmo! Então, espero que outros blogs tenham o poder de representá-las. <3

  • responder Milena 10/05/2016 às 16:14

    Bela reflexão Thais! Também já tive meus momentos de “encanações”…baixinha,magrinha e sempre tive cara de menina (hoje tenho 33 anos e a maioria me dá 20 e poucos ou menos). O último fato me incomodou por bastante tempo, pois na fase de adolescência e início da vida adulta, me via perdida entre minhas amigas se tornando “mulheres” e eu sempre rotulada como menina, sem graça, etc. Nada melhor que o tempo e a maturidade para nos aceitarmos do jeito que somos e reverter as coisas a nosso favor (imagina, se com 40 anos me derem 30! tudo tem seu lado bom).
    Leio o blog de vocês a muito tempo e isso que falei acima é FATO para todas nós, inclusive para vocês três ( Sabrina, Marina e Thais ), pois nitidamente podemos perceber a maturidade que o passar do tempo trouxe para o blog de vocês, seja nas resenhas, reflexões, temas, etc. Parabéns, continuem mostrando e incentivando a VIDA REAL!

  • responder Renata 10/05/2016 às 16:18

    Acho q independente de altura, cabelo e tipo físico, todo mundo se odeia com 12 anos! Tenho cabelo liso, loiro e tenho olhos claros (o que para muitos seria um ideal de beleza), mas pra mim eu era a criatura mais pavorosa da escola inteira!! Qdo cresci percebi q as gordinhas da sala eram as mais divertidas – e por consequência as mais populares tb!!! A menina de cabelo crespo pegou o carinha mais gato da escola pq era cheia de atitude… foi ai q eu vi que eu tinha tudo pra me sentir bonita: eu só precisava acreditar naquilo como elas!
    Hj o motivo de eu gostar tanto de cosméticos é pq aprendi a me sentir bem comigo mesma. Tenho uma pochetinha? tenho, mas ela foi conquistada com amigos ao redor de uma mesa. Tenho um quase nada de lábio? Tenho, mas o q eu já dei de risada com ele… Posso não ter as melhores roupas nem uma pele de pêssego, mas me amo demais, cuido de mim e isso se reflete tb no retorno q eu recebo das pessoas, mesmo q eu não seja nenhuma capa de revista.
    Uma pequena “anedota” (como vcs sempre dizem! haha): Com 9 anos eu passei por uma cirurgia de emergência e fiquei com uma cicatriz q eh praticamente um talho na barriga. Pra ajudar, eu espichei logo em seguida e ela ficou mais torta ainda, então sempre a escondi de todos! Calça baixa e cropped?? Nem pensar! Um dia, já adulta e depois de ter aceitado essa marca como parte da minha história, um cara com quem eu estava flertando viu uma foto minha de biquíni e passou a dizer q ele sonhava em beijar minha cicatriz! Depois disso, mais dois namorados gostavam de fazer um carinho, dar um beijinho nela – um deles diz q gosta dela pq faz eu ser eu! Ah se a Renata adolescente soubesse dessas sutilezas…

    • responder Heloisa Carvalho 11/05/2016 às 09:06

      Olha Renata, nem todo mundo se odeia, mas o mundo à nossa volta faz uma força danada pra que a gente se odeie. Tudo que eu fui “odiando” em mim era por causa dos outros. Foram os outros que me fizeram odiar minhas pernas peludas, meu cabelo volumoso, minha orelha pontuda, meu nariz grande, meu rosto cheio de cravos… Eu estava muito bem com tudo isso, até que comecei a ouvir os outros dizerem que tinha um monte de coisa errada comigo. E muito disso veio da minha mãe, infelizmente… Hoje eu tenho força pra bater de frente com ela e assumir meu posicionamento, mas há 15 anos atrás…
      Adorei sua anedota! Pena que a gente não se conheceu na adolescência, porque eu sempre achei cicatrizes muito legais, hahaha, bem louca eu. Pra mim, cicatriz é uma história gravada no corpo.

    • responder Renata 11/05/2016 às 10:44

      Heloisa,
      Você falou uma grande verdade agora!! Meu cabelo é bem volumoso e eu sempre gostei disso, mas escuto um monte dentro da minha própria casa q eh ‘cabelo de doido’, q eu dormi na máquina de lavar, etc…. pensa se eu ligasse pra isso??
      Gosto muito do CDD justamente pq as meninas são reais, com estilos próprios e usam o q gostam (G-E-N-I-A-L a saga do batom azul) e é isso q vc disse q elas pregam: vao nos fazer vermos nós mesmas fora de um padrão q sabe-se lá quem estabeleceu, mas a gente tem q enxergar através disso tudo e ver a beleza q nos faz bem

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:46

      LINDAS!!! <3

  • responder Carina 10/05/2016 às 16:26

    Eu era gordinha, total fora de forma quando adolescente e minha mãe encafufou de me enfiar num curso de modelo/manequim. Lá, aconteceram duas coisas: eu conheci a maquiagem (!) e eu tive de desfilar de biquini. Lembro que chorei por dois dias porque não queria, sentia vergonha porque era gordinha. =/

    Já deixei de entrar em piscinas, em rio, já deixei de aproveitar muito a vida por causa disso. Já emagreci, já engordei, já prometi que nunca mais chegaria a pensar 61kg de novo. Hoje peso 62kg e acabei de passar do 38 para o 40. TO bem feliz assim, não deixo de fazer as coisas que gosto por causa disso. Desencanei e foi a melhor coisa que eu fiz na vida!

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:48

      Maravilhosa! <3 E viu só, apesar da situação chata que passou, você descobriu algo que gosta bastante até hoje! 🙂

  • responder Karen Raquel de Souza 10/05/2016 às 18:15

    Esse “papo entre amigas” tá cada dia melhor minha gente!
    Assumo ser uma das que mais te atormenta no Snap e que por conta do sono todo zuado eu acompanho suas reflexões na madruga boladona e adoro. Por mais blogueiras assim minha gente! Que mostrem ser gente como a gente com os mesmos medos,inseguranças etc e não a vida ostentação que vejo por aí em outros blogs.
    Bom Tha tu sabe um cadin do que passei e ainda passo sobre isso e o fato de ser gordinha de cabelo cacheado complicou um pouco a situação.
    Depois de descobrir a traição e de ouvir das pessoas que “não fui mulher o suficiente pra ele” minha autoestima que já era baixa virou inexistente. Perdi totalmente a vontade de querer me arrumar,foram meses sem usar um simples batom ou fazer uma simples chapinha no cabelo(que só vivia preso em coques).
    Pra ajudar minha mãe e irmã SEMPRE “colaboravam” me jogando no chão toda vez de sair…sempre deram palpite no que visto a ponto de me fazer colocar a roupa que elas queriam e como detesto brigar eu fazia o gosto delas.Isso me fez tão mal que precisei de ajuda da psicologa também nessa parte.Não estou 100% mas já não aceito tudo o que elas dizem,me imponho mas sem brigar.
    Com o tempo também descobri que o problema da traição não era culpa minha que ao contrário do que me disseram não foi por não ser mulher o suficiente mas sim porque ele tinha certas e por medo da minha reação a suas vontades resolveu buscar fora(e ouvi isso do próprio fulano esses dias).Também descobri(e estou descobrindo) que posso me sentir mulher,me sentir linda e querer me arrumar,me cuidar pra mim mesma. Estou num processo constante de amadurecimento(ainda estou com 25 anos,tenho muito a amadurecer) onde percebi que não tem problema algum ser gordinha desde que não prejudique sua saúde,que ter o cabelo cacheado e curto é possivel sim mas que melhor ainda,não tem mal algum em não querer usar os cachos em 100% do tempo assim como liso em 100% do tempo. São tantas descobertas,tantos novos passos,mudanças que tenho vivido e que só foram possíveis graças a um choque de realidade,uma sacudida que levei duma guriazinha lá de Curi né dona Thais!
    Só pra completar aqui: o que muitas relataram eu concordo,os posts estão cada vez melhores…eu entro todo santo dia no app pra ler e tento comentar sempre que possível. Estão todas de parabéns viu dona Sá e Marina tbm. Continuem nesse caminho que estamos adorando e farão milhões de seguidoras felizes rs.
    Beijos,
    Karen de Souza

  • responder Lorenna Estefanny 10/05/2016 às 18:43

    Terapeuta pra que?
    Se tem Thais de graça.

  • responder André 10/05/2016 às 19:13

    Que delícia de texto! Sempre fui muito magrelo, mas muito mesmo rs. Isso, até hoje me incomoda um pouco, mas de um tempo pra cá, eu não tenho deixado de vestir o que eu quero por conta disso (antes eu não vestia). Hoje, pretendo sim melhorar meu corpo, deixar de ser sedentário, no entanto, por uma questão de saúde, por mim mesmo e não pelo o que os outros pensam a meu respeito. Abraços, Thaís!

  • responder Gabriela R. Salomon 10/05/2016 às 20:15

    Mas eu sempre tive implicância com meu cabelo. SEMPRE! Comecei com a progressiva aos 13 anos e foi até pouco tempo. Agora, meu cabelo é um pouco crespo com volume, mas fica liso no outro dia (sim, confuso demais) e estou desencanando aos poucos. Não dá para viver de processos químicos para o resto da vida, então vamos nos aceitar da maneira que somos (:

  • responder Raiane 10/05/2016 às 20:25

    Thais, minha querida, tudo o que eu tenho a dizer é: OBRIGADA por este texto! Beijos! Adoro vcs!

  • responder Cris 10/05/2016 às 21:39

    Eu já comentei algumas vezes.. fui muito magra na adolescência, esquelética pra ser sincera, tenho 1, 81 e ser alta e magrela me incomodava, tenho cabelo louro escuro, liso, olhos verdes. Mais o que me incomodava mesmo era meu joelho esquerdo torto por conta do tendão, eu só usava calça, vestidos longos.. short nem pensar morria de vergonha do joelho. Hoje em dia peso 80 kg e quer saber cansei de me importar se vão olhar ou não o joelho, uso shorts, saía, vestido e pra mim tá tudo certo. Hoje aos 30 percebo que a única opinião que importa é a minha.

  • responder Gabi Bastiani 10/05/2016 às 22:42

    Thais, eu cada vez amo maiIs vc e o blog!!! Estas reflexões nos ajudam muito. Assim podemos ver que não estamos sozinhas, pois todas já tiveram alguma neura com cabelo, corpo, altura na adolescência ou hoje ainda. Hoje com 28 anos, 1,75m, pernas ainda finas, eu me pergunto pq eu tinha tanta vergonha com 14/15 anos? Hoje não mais!!! Saio de casa do jeito que eu quiser, uso o que me faz feliz. Quero dizer que estamos juntas nesta busca diária pela aceitação e felicidade! Um beijo para vc e para todas as meninas que comentaram! 😀

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:55

      Obrigada pelo comentário, querida! Estamos todas juntas mesmo! FATO! <3

  • responder Carol Justo 11/05/2016 às 06:04

    Eu adorei esse post, eu super concordo com todos os pontos, eu já me achei muito estranha, eu me achava muito “macho”, nunca fui extremamente feminina, mas hoje eu percebo que esse meu lado menos “feminino” é o que eu mais gosto em mim. Parabéns pelo post.

    http://www.pinkisnotrose.com

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:56

      Perfeito, Carol! A gente é tão única que quando aceita isso só consegue brilhar mais e mais! <3

  • responder Lívia 11/05/2016 às 07:25

    Não tem como não me identificar com você, Thais! Sempre fui a maior da minha turma (tenho 1,75 hoje) e também fiz aaanos de natação quando criança. Mas quando percebi o tamanho dos meus ombros, decidi parar porque fiquei muito encanada com isso. Continuo me achando grandona e desastrada, sempre quis ser mignonzinha, mas hoje entendo que sou assim, sabe?
    Depois de engordar quando entrei na adolescência, mantenho meu bundão e coxão. Mas tenho descoberto aos poucos que vejo minha imagem muito distorcida no espelho. Às vezes quando estou com o namorado ou com amigas e vejo alguma mulher na rua e me comparo do tipo: “queria ser igual a ela!”, eles me dão um puxão de orelha. Isso ajuda. Mas tem que vir de dentro tbm, né?
    E esse tem sido meu tipo de post preferido aqui no CDD. Só fico chateada que não tem snap pro Windows Phone e não posso acompanhar por lá tbm 🙁
    Um beijo!

  • responder ligia scaramuça 11/05/2016 às 08:04

    Eu sempre fui muito, muito magrinha e sofri bulling minha vida inteira. E hoje, mesmo com 31 anos de idade (e já tendo engordado um pouquinho) ainda me atormento demais com com meu corpo, sempre me lembro daquela época e não consigo me achar bonita de jeito nenhum. Sei que é encanação e estou tentando trabalhar minha auto estima e tudo, mas acho que o sofrimento passado me deixou marcas.

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:58

      Deixa sim, Ligia. Mas é tudo um processo. Um dia você vai perceber que nada daquilo é capaz de te atingir hoje! Continue! <3

  • responder Viviane 11/05/2016 às 09:03

    Adorei sua linha de pensamento e me identifiquei muito com o post! Bjs

  • responder Keylla 11/05/2016 às 10:05

    Oi, Thaís

    Quando adolescente (em torno dos 14 anos) já tinha a altura de hoje: 1,77. Era a mais alta da turma também, mas o que mais me incomodava era uma despigmentação auto-imune nas costas (que ninguém percebia!) e que despigmentou minha sobrancelha esquerda. Na época ( hoje tenho 31 anos) não havia recursos de tingí-la a não ser com lápis de farmácia. Então, lembro que ficava muito envergonhada de ter de enfrentar isso, pois ninguém mais tinha isso na escola.
    Outras coisas me deixavam para baixo também: como ter os dentes desalinhados e calçar 40, que é o número que uso hoje. Era, extremamente, difícil encontrar calçados desse número que não fossem masculinos. Lembro que na formatura da 8ª série fui com uma sandália 39 com os dedinhos espremidos rsrsrs Nenhuma amiga calçava mais que 37. Dava um pouco de vergonha. Hoje falo sem receio, pois eu mudei e a indústria também viu essa necessidade. De presente de 15 anos pedi o tratamento ortodôntico para o meu pai. Abri mão da festa para ter o tratamento e começar a sorrir. Acredita que QUASE não tenho uma foto sorrindo antes do aparelho?
    De fato, foi uma época bem difícil. Apesar de ser a nerdzinha da turma, nunca sofri bullying e tive meus amigos.
    Se hoje voltasse no tempo teria vivido com mais leveza e menos angústia por problemas tão pequenos… Mas é como falaram, hoje temos voz para lidar com pessoas que na época tentaram nos diminuir e nos rebaixar. Bom que o tempo opera milagres né!

    Beijos, e esse tipo de post é o que mais gosto de ler e comentar aqui no site!

    • responder Lívia 11/05/2016 às 10:30

      *abraça*
      eu calço 39 e já é um parto achar sapato. Uma vez, inclusive, experimentei uma bota que ficou presa nos meus pés. 2 vendedores da loja de sapatos puxavam o calçado enquanto um outro me segurava. Acabei caindo no chão quando a bota saiu rs

    • responder Nicole 11/05/2016 às 12:36

      Keylla, estamos juntas!
      Tenho 1,77 e calço 40 também, rs
      Entendo seu problema…
      E mesmo com a indústria tendo percebido a carência de calçados grandes, ainda acho uma dificuldade enorme encontrar algo que me sirva bem… Ou que me agrade. Porque tem uma grande diferença entre os modelos disponíveis nas outras numerações e os modelos disponíveis no 40.
      Tempo desses comprei 2 sapatos 40 da Schutz pela internet e nenhum dos dois serviu. Toda vez que saio, só tenho o mesmo parzinho de saltos pra usar, hahahah. Mas… desencanar disso é a melhor maneira de lidar, com certeza 🙂

    • responder Keylla 11/05/2016 às 13:24

      Livia, ***abraçada*** por muito tempo desejei calçar 39!! Veja só né! Tô imaginando sua situação rsrsrs Hj imagino que vc a veja com humor, mas na hora deve ter passado um aperto.
      Nicole, qd me mudei para uma cidade maior que só trabalhavam com calçados femininos do 40 ao 43 minha vida mudou rsrs Depois veio a internet para ajudar. Meus pais têm loja de calçado, e lembro minha mãe ligando para todos os fornecedores na época para fazerem a numeração 40. Para tentar me ajudar. E não havia esse número na grade. Só nos modelos de “vó” ou linha conforto. Hj mudou bastante, mas é como vc disse: ainda carece de modelos femininos para esse numeração. Tbm já comprei na Schutz online e a muitos dos modelos não está disponível na numeração 40.
      Santa Lolla, Carmen Steffens são marcas com 40 bem pequeno. Não deu para mim. A Arezzo tirou nosso número da grade. Infelizmente, parece que a indústria não percebeu a necessidade de padronizar o tamanho e a necessidade que esse nicho de consumo tem.
      Uma marca confortável é a Vizzano. Mas não duram muito para mim por não ser couro, mas adoro e o custo é barato além de ter modelos bonitos (geralmente cópias da Schutz). Também gosto de comprar na Zattini e na OdeteLis. Sou como vc: não consigo ter muitos, não por não querer, mas não TER disponíveis para compra.
      Enfim, obrigada meninas por compartilhar no meu comentário. Essa troca é muito gostosa. Beijos a todas!

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 18:03

      Vocês são demais, não canso de dizer! Hoje calço 39, mas já tinha pé grande na infância. Melissinha? Nunca usei, porque não tinha do meu número, hahahaha! Espero que as marcas realmente padronizem suas numerações e possam colocar no mercado calçados legais para todos os tamanhos. Também penso mais além: como fazem as transsexuais, por exemplo? Poxa, são mulheres e, como tais, merecem calçados compatíveis com seu estilo e vontades, mesmo que no tamanho 42!

    • responder Heloisa Carvalho 17/05/2016 às 09:04

      Meninas, lembrei de uma loja que a Jou Jout indicou!
      http://www.eurico.com.br/
      Eles são especializados em números grandes e tem bastante opção, não só aqueles sapatos básicos, como vocês mesmas citaram. Acho que vale a pena dar uma fuçada…

  • responder Maíra S. 11/05/2016 às 10:06

    Excelente post, mais uma vez! Engraçado como ser diferente na infância tem um peso terrível na nossa formação, não é? Não importa qual a diferença. Eu também sempre fui alta e desenvolvida fisicamente desde cedo. Odiava parecer mulher enquanto minhas colegas de turma eram menininhas delicadas e pequenas. Minha família vivia me incentivando a fazer regime e eu cresci achando que era gorda. Hoje vejo fotos e percebo que só era grande mesmo, mas nunca fui gorda. De fato, as pessoas precisam entender o peso de seus comentários, especialmente para crianças e adolescentes e precisamos reduzir o bullying e aprender a valorizar a diversidade.

  • responder Susan 11/05/2016 às 10:14

    Thais. Tu és a melhor! 😀 Sério, adoro teus snaps e reflexões. Sempre fui magra e aparentando menos idade do que tenho. E por incrível que pareça, me criticam por isso. Seus posts são libertadores. Bjos e continua fazendo snap pra gente!

  • responder Flávia! 11/05/2016 às 10:37

    Muito bom, Thais!
    Como quase todo mundo, eu também passei por isso e levei 25 anos pra descobrir que tem coisas que eu posso mudar, tem coisas que eu não posso, e tem outras ainda que não valem a pena!
    Estou mudando o que posso e o que QUERO, mas principalmente desencanando de certas coisas e me tornando uma pessoa muuuuuito mais feliz por isso rsrs.
    Adoro suas reflexões aqui e no snap. Obrigada!
    Beijos! <3

  • responder Michele Bdz 11/05/2016 às 11:33

    Amo suas conversas no snap… sinto tb que estamos conversando e cara,… como vc me entende…
    Adoro seus posts mais reflexivos (acho que escrevo isso em todos eles.. mas fazer o q)….

    Sei que esse texto d hoje pode ajudar e muito várias adolescentes que são leitoras, a pararem pra pensar e desencanar do que os outros estão pensando sobre nós…

    Parabéns por explorar esse tema e essa afliçaõ q muitas tem…

  • responder Ana 11/05/2016 às 12:32

    Nossa adorei o texto, Parabéns! Acredito que todas as leitoras vão se identificar de alguma forma.

  • responder Vivian 11/05/2016 às 12:58

    Thais, que este texto é esse?! Mulher, tu disse tudo e muito mais. Também aprendi a me valorizar agora adulta (e mãe) e tenho enxergado minha beleza exterior e desencanado do que pensam sobre meu corpo. Sou bonita do meu jeito e os outros… que babem ou me critiquem à vontade, que nem ligo mais. E imagine ser uma japinha, mignon, de coxa grossa?! Eu morria de vergonha de usar saia curta até pouco tempo e hoje… ninguém me segura mais!!! (rs)

    Precisamos mesmo nos valorizar mais e desligar das opiniões dos outros. O importante é nos amarmos muito, pelo e por quem somos.

    Parabéns pelo excelente trabalho, de todas!!!

    Beijos ^_^

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 18:10

      Adorei o comentário! A maturidade coloca muita coisa em perspectiva. 🙂

  • responder Myrian 11/05/2016 às 14:29

    Thaís, adorei o post. Deixei praticamente de viver por causa de “rótulos” colocados por minha mãe. Triste isso porque as mães, que deveriam nos dar força, amor,acolhimento, têm o poder de extinguir nossa autoestima por tempo até demais. Porque até a gente desencanar muita vida pode ter se passado. Felizmente hoje, embora não totalmente desencanada, me sinto melhor comigo mesma.

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 18:11

      Que bom, Myrian! Espero que você um dia também perdoe e resolva as coisas com a sua mãe.

  • responder Anne 11/05/2016 às 16:05

    Ótimo post Thaís! Quando era adolescente também era encanadíssima com um monte de coisa: pêlos, barriguinha – que eu nem tinha… Agora olhando as fotos de tempos atrás eu penso nossa, que boba que eu era, me achava feia, e olhando agora penso “como eu tava bonita!”.
    A gente encana demais e não é feliz, acha sempre que tem que melhorar. Hoje, mesmo com tiquinho de barriguinha e muitos outros “defeitos” como vc falou, sou muito mais feliz, tento me aceitar mais sempre e não fazer de tudo pra mudar a qualquer custo. A gente é muito incentivada a usar um monte de coisa, produto e roupa pra atingir um padrão de beleza que nos impõem, e ter essa consciência de que não precisamos disso tudo é super importante!
    Bjs
    http://www.simpleness.com.br

  • responder Laura 12/05/2016 às 08:27

    Tamo junto, amiga! Te entendo nos complexos.
    Só que são diferentes..
    Eu tenho 1,75 e não sou encanada com minha altura.. Pelo contrário.. Uso salto alto mesmo e sempre
    Escuto as pessoas ao redor
    Comentando que é ” sacanagem eu ficar usando esses saltos perto deles pq é covardia etc” mas não estou nem aí.. Eu gosto dos sapatos e da postura que me dá..
    Mas é claro q sou encanada com outras coisas: tenho boca grande ( tudo por conta de um comentário
    Maldoso de uma suposta ” amiguinha” de infância) e até hoje não uso batom e não me conformo que alguém pague pra pôr preenchimento pra ficar com a boca da Angelina Jolie.. Mas tudo é relativo!!! Meu cabelo é mega liso ( do tipo q faz escova e nem faz diferença) e queria tanto q ele fosse cacheado nas pontas e assim por diante.. A verdade é que nunca estamos felizes com o que temos ou somos e começar por nós aceitar é o início pra uma vida plenamente feliz!

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 18:14

      Verdade, Laura! Parece que a grama do vizinho é a mais verde… Mas é só olhando com carinho pra nossa que as coisas mudam! E vou te falar: ACHO BOCA GRANDE SENSACIONAL. Ainda mais com um bom batonzão!

  • responder Fernanda Gabriela 12/05/2016 às 08:38

    Justamente nossos “encanamentos” são nossas maiores qualidades… tudo depende de como a gente se ama. Eu sempre fui ” A mais magra” e “a mais branca” (ainda sou em alguns ambientes) e sofri MUITO a vida toda com isso, mas juro a vcs que – oh god – como eu era idiota!
    Ok, tem gente q acha feio… E daí???? o que eu ganho com isso? nada.
    Eu hoje me gosto assim e acreditem: muita gente q me xingava hj está muitoooooooo na pior. E adorariam ser tãããão palitinho como eu quando os 30tão chegam com tudo.
    Meninas, vcs são lindas! O que nos deixa mal são os outros. Eles querem te ver mal pelo que vcs são diferentes dele. Na maior parte das vezes só digo que: inveja.
    Tenho meus defeitos sim, mas eles são problema meu e não sou vitrine para ser julgada.
    ¬¬
    :DDDD

    • responder Camilla Horvath 12/05/2016 às 09:24

      Fernada hahahaa eu queria ser palito kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      pode comer sem dieta HAHAHAH
      Você é linda <3

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 18:15

      É isso mesmo, Fernanda!

  • responder Camilla Horvath 12/05/2016 às 09:22

    Sempre encanei por ter perna grossa, bundão, braço gordinho hahaha eu não sou gorda (não mais) mas nunca serei magérrima. E agora estou conseguindo lidar com isso haha e aceitar que eu sou bonita do jeito que eu sou.
    Eu tinha um ex que sempre me cobrava, de não engordar, de sempre estar bem vestida (de ser parecida com a mãe dele =X). tenso né? e na época eu achava que tudo bem, que era isso mesmo.
    Não sei como aguentei sendo que por mim eu andava o dia todo de pijama e roupão hahahahaha

    Hoje em dia eu malho, me maquio e me arrumo pra mim! Pode não ser 100% ainda mas eu chego la =)

    Adoro seu snaps, também te infernizo por lá hahahaha

    Beijos Thaís <3

  • responder Julia Kubrusly 12/05/2016 às 14:48

    Não tenho snap e não tenho nem memória no celular pra baixar, mas fiquei morrendo de vontade de ver os seus, Thais, adoro esse tipo de coisa. Amor próprio é com certeza uma das coisas mais valiosas que podemos ter, é difícil (principalmente pra quem tá bem fora do padrão), mas depois que a gente pega… ngm tira.
    http://www.issoaquiloetal.wordpress.com

  • responder Marjorie 13/05/2016 às 21:31

    Ótimo post MESMO!É realmente uma pena que essa maturidade demore tanto pra chegar. Sofremos tanto por bobagem, né? Eu já fui zoada por tanta coisa! Pela condição social, por causa do nariz, do cabelo, da falta de bunda… Ainda não consegui me desvencilhar do efeito de todas essas críticas. Mas continuo em busca disso e mensagens como a sua e das leitoras são inspiradoras! Por uma vida mais feliz e livre!

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 18:18

      Isso aí! Lembre-se de que não é do dia para noite, é um processo – mas o importante é estar nele! 🙂

  • responder Gisela Maria 16/05/2016 às 14:24

    Que engracado, para mim foi totalmente o oposto do relatado pelas meninas.Era baixinha (ainda sou rs)e sofri muito bullying na escola, como se isso fosse uma escolha. Inclusive familiares sempre me criticando e fazendo pouco de mim, dizendo que eu era feia e bonita era a fulana, alta. Também sofri muito por ser magra, não ter corpo, sempre faziam pouco de mim, diziam que eu não era mulher o suficiente. Falavam isso para uma menina de 14 anos, imagina o estrago na cabeca.Ainda hoje adoraria ter 5 cm a mais de altura, adoraria ter peitão, mas não rola. Essas mesmas pessoas e familiares que me criticaram magra, quando engordei devido a hormônios, vieram falar que eu estava muito feia, que era bonita magra. Por isso, sempre me policiei muito perto de adolescentes e mesmo meninas, sempre dando apoio e valorizando o que elas são, e não achando que devo jogar todas as minhas frustacoes nelas, tal qual como faziam meus familiares.

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 18:19

      É, Gisela, não vamos replicar esses erros porque um dia sofremos, né? Bem pelo contrário, aliás! <3

  • responder Miriã Andrade 18/05/2016 às 00:09

    Eu sou encanada com muitas coisas, muitas características minhas, mas tenho trabalhado isso em mim e aos poucos venho me aceitando do jeitinho que sou, sem me preocupar com os outros, afinal a minha felicidade depende só de mim!

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