Fazendo o bem Reflexão

O que é família?

11/05/2016

Ultimamente, tenho assistido a uma série no GNT que me emociona pra caramba – ela se chama Histórias de Adoção. Bom, o nome já é autoexplicativo: são relatos de pessoas que passaram pelo processo de adotar bebês, crianças e adolescentes. No programa, vejo dois pais, duas mães, casais heterossexuais, pessoas solteiras… Enfim, todas elas com algo em comum, que é o desejo por constituir uma família cheia de amor!

E aí fica inevitável não pensar: mas o que é, afinal, família? No dicionário, essa palavra tem como definição “grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (esp. o pai, a mãe e os filhos) ”. Assim, simples e direto. Mas eu – e tantas outras pessoas que já vi por aí – enxergo um pouco mais além.

Família, para mim, é formada por aquelas pessoas cujos laços, de sangue ou não, são tão fortes que têm a capacidade de conectá-las para sempre, independentemente de tempo, distância ou ausência. Elas não precisam morar sob o mesmo teto, não. E também não precisam ter como núcleo somente pai e mãe: podem ser nossos amigos, aquela vizinha de porta, nossos avós, uma madrinha, um casal homoafetivo…

Pode ser que, para você, família seja algo completamente diferente. Para a Comissão Especial do Estatuto da Família (PL 6583/13), da Câmara dos Deputados, ela significa uma instituição composta exclusivamente por pai, mãe e filhos – o que considero um tremendo retrocesso, uma vez que sabemos que o modelo tradicional já não é mais a realidade absoluta no Brasil.

E é por isso que a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio) e a agência de publicidade NBS criaram o projeto Todas as Famílias. Em parceria com o Grande Dicionário Houaiss, o projeto criou uma nova definição para a palavra família, ouvindo e respeitando a opinião dos brasileiros. Legal, né?

Por meio do site Todas as Famílias, as pessoas puderam enviar a sua definição pessoal de família. Usando essas opiniões como base, o Grande Dicionário Houaiss criou um significado único para ser colocado na sua próxima edição, fazendo com que as novas gerações conheçam uma definição mais democrática, abrangente e sem preconceitos. A versão online do dicionário, hospedada no canal UOL, será alterada também!

Nós do Coisas de Diva adoramos a ideia e topamos ajudar na divulgação sem nenhum tipo de envolvimento comercial! Se tem uma coisa que sabemos é que nossos canais podem ser usados para trazer ideias novas que, de alguma forma, mexam com a cabeça das pessoas para melhor!

Então, fica aqui o meu convite para você conhecer o site e compartilhar o tema com as pessoas que gosta!

Site: http://www.todasasfamilias.com.br

Twitter: @todasasfamilias

Instagram: @todasasfamilias

Youtube: https://goo.gl/gNas8t

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88 comentários

  • responder Rebecca 11/05/2016 às 18:26

    Oi, gostei muito do texto… Mas se me cabe fazer uma pequena intervenção, chamo atenção para o fato de que a Constituição não fixa um modelo específico de família, inclusive reconhecendo expressamente vários outros tipos de família que não a formada pelo casamento. Ou seja, para o “Estado”, família é aquela formada pelos pais e seus filhos, mas também é várias outras configurações. Acho importante frisar isso para desde logo barrar o argumento de que possa haver alguma vedação legal ao reconhecimento de famílias que fujam do modelo tradicional. Tanto que a união estável, e posteriormente o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foram reconhecidos pelo judiciário. Ou seja, não foi preciso alterar a lei, ou a constituição, para fazer valer o reconhecimento de formas variadas de família.
    No mais, acho super importante discutir o assunto. Parabéns pelo texto.

    • responder Jessica 12/05/2016 às 02:18

      Sim, a tendência é cada vez mais ampliar o que se entende por familia em respeito aos princípios a dignidade da pessoa humana e isonomia. Mas, se não me engano, vi que os responsáveis pela conceituação de um dicionário queriam redefinir o conceito.

    • responder Thais Marques 12/05/2016 às 15:15

      Oi, Rebecca! Obrigada pelo esclarecimento. Fiz uma generalização a partir do texto original e coloquei Estado no lugar da Comissão Especial do Estatuto da Família (PL 6583/13), da Câmara dos Deputados. Vou alterar!

  • responder Zilandra Batista Rodrigues 11/05/2016 às 18:37

    Que texto lindoooo
    Achei o projeto muito legal
    bjs

  • responder Cristina 11/05/2016 às 19:03

    Respeito a opinião alheia , Mas família para mim é a mãe , pai e filhos . Como era desdo princípio .
    Imagino a bagunça na cabeça de uma criança , quando não é assim.

    • responder Luiza 11/05/2016 às 19:37

      Tá, mas imagina a bagunça na cabeça de uma criança criada por mãe e avó (ou seja, sem pai) quando dizem pra ela que a família dela é incompleta? E a confusão na cabeça de um adolescente adotado por um casal de mulheres quando dizem pra ele que o que ele tem não é uma família? Quer dizer que uma menina criada por dois homens com muito amor não é amada o suficiente pq não tem uma mulher lá sendo mãe? Mesmo com dois pais, avós, avôs, tias e madrinhas?

      Que criança é essa cuja cabeça você não quer bagunçar? E quantas crianças vão ter as cabecinhas bagunçadas às custas dessa definição de família que não é a família delas?

    • responder Julia 11/05/2016 às 19:53

      Cristina, eu perdi minha mãe cedo. Então eu e meu pai não somos uma família?
      O que importa é o amor e o respeito, tanto faz o formato.

    • responder Carla 11/05/2016 às 20:12

      Concordo totalmente com vc Cristina!
      Familia sempre será pai mãe e filhos. Meu esposo foi criado pela avó e o tio homossexual, é uma pessoa de carácter um homem maravilhoso! Mas não é família! Familia é o que se faz uma geração!!!! É uma geração só se pode ser feita por uma mãe um pai e seus filhos aí será formada uma geração!
      A figura masculina, a feminina e os filhos!
      Familia não é “casa” é geração é sempre será o resto é modernismo!

    • responder Ana Carolina 11/05/2016 às 21:37

      Imagino a cabeça de um criança que cresce sozinha numa casa de acolhimento jogada à própria sorte enquanto gente como você acha que seria absurdo ela ter uma família “””diferente”””.

    • responder Pedro 12/05/2016 às 09:44

      O “princípio” começa quando para ti, Cristina? Porque este tipo de família que envolve mãe, pai e filho morando sob um mesmo teto é algo bastante recente na história da humanidade, tornando-se comum somente lá pelo século XVIII. Não tenho tempo para explicar melhor sobre quando o modelo de família atual surgiu (com um mãe e um pai cuidando dos filhos), mas aqui há um excelente vídeo sobre o assunto:

      https://www.youtube.com/watch?v=Zp_1-OYWxpE

    • responder Juliana Reis 12/05/2016 às 10:57

      É só a criança ser criada por gente com cabeça BOA que ela não ficará com a cabeça bagunçada. Mas tem gente que tem a cabeça fraquinha fraquinha, aí qualquer coisa que sai do “””NORMAL””” cria confusão. Puxadíssimo.

    • responder Thais Marques 12/05/2016 às 15:23

      Pedro, já quero ver esse vídeo que indicou! Parece ser bem interessante. Obrigada por compartilhar!

  • responder Carla 11/05/2016 às 20:13

    Família é geração formada por um macho uma fêmea e seus descendentes!

    • responder Pedro 12/05/2016 às 09:47

      Podes estar confundindo parente com família, Carla. Favor veer a resposta que dei a Cristina, onde cito uma fonte sobre o assunto.

    • responder Juliana Reis 12/05/2016 às 10:59

      Carla, que peninha de gente como você.

  • responder Keylla 11/05/2016 às 21:05

    Esperando os ortodoxos atacarem o post, Thais rrsrs
    Linda a reflexão de família! Uns dias atrás a Grazi Massafera publicou essa campanha e, simplesmente, foi “apedrejada” online. Uma lástima ver tanta intolerância onde se pede apenas amor! Família vai muito além dos “órgãos genitais” e de seus descendentes. Um macho e uma fêmea apenas copulam, não significa família. Agora: um homem e uma mulher formam uma família sim. Com cachorros, sem cachorros, com filhos ou sem filhos. Tanto quanto homens solteiros com seus filhos, mulheres casadas, homens casados, sejam com filhos ou não.
    Fiquei super feliz em ler esse post e ver o posicionamento de vcs em relação ao tema.

    Um beijo no coração de vcs três.

  • responder Cristina 11/05/2016 às 21:16

    Não estou dizendo q quem é criado por tio, vó, irmão e etc não seja considerada uma família, claro que é !
    O que estou dizendo é em relação a pessoas do mesmo sexo adotarem uma criança , por mais q uma mãe seja Boa , não pode substituir 100% o papel de um pai na família , por mais que um pai seja bom , não consegue substituir 100% uma mãe .
    O problema aqui é q n se pode discordar com nada do q o mundo ” moderno” de hj em dia, q vc ja é interpretado como homofobico, careta, preconceituoso e por ai vai…

    • responder Ana 11/05/2016 às 23:16

      o que pessoas como você não entendem é que você pode sim ter sua opinião, mas assuma que a sua opinião É PRECONCEITUOSA, pronto!

    • responder Juliana Reis 12/05/2016 às 11:01

      Eu não te acho careta não, Cristina, só bastante limitada intelectualmente mesmo. rs

    • responder Thais Marques 12/05/2016 às 15:26

      Mas Cristina, pensa bem: o que vale mais? Pai e mãe que geram uma criança e abandonam, maltratam, não cuidam ou um casal homoafetivo que tem a disposição de adotar, amar e educar? Não quero brigar nem nada, mas pense nisso com carinho! <3

    • responder Carolina 14/05/2016 às 13:11

      Verdade, não se pode mais ter opinião e ser preconceituoso, não é mesmo? Hoje tudo é mimimi. Querem acabar com os privilégios dos brancos, héteros e cis, que peninha…
      Trabalho em um abrigo e dá vontade de pular da janela lendo esse tipo de coisa.
      *comentário com dose de ironia, precisa avisar porque nem todos entendem*

  • responder Ana Carolina 11/05/2016 às 21:44

    Parabéns pelo texto, Thái! ^_^
    Ainda precisamos evoluir muito… É necessário ter empatia, empatia pela mãe solteira, pelo casal homossexual cheio de amor que quer adotar uma criança, pela criança que vive jogada num abrigo e só quer o amor de uma família (QUALQUER família).
    Preconceito não é opinião, principalmente quando a sua opinião defende a manutenção do sofrimento de outras pessoas.

    • responder Keylla 11/05/2016 às 21:51

      Ana, dá um abraço? 🙂
      Resumiu bem o que tentei expor.

    • responder Ana Carolina 11/05/2016 às 22:01

      Abraça aqui, Keylla \o/

    • responder Milena 12/05/2016 às 09:30

      Dá um abraço aqui também!!! 🙂

    • responder Juliana Reis 12/05/2016 às 11:01

      Também quero abraço! <3 rs

    • responder Thais Marques 12/05/2016 às 15:27

      <3 EMPATIA, essa é a palavra!

    • responder Nandi 12/05/2016 às 16:15

      Ana Carolina, guria você falou tudo! clap clap clap!!

    • responder Carolina 14/05/2016 às 13:13

      “Preconceito não é opinião”
      PALMAS, PALMAS E MAIS PALMAS!

  • responder Barbara Mitchell 11/05/2016 às 23:09

    Obrigada pelo post. Como já disseram, órgão genital não faz família, família vai muito além de um macho e uma fêmea juntos. Além disso, o que é “papel de pai” e “papel de mãe”? Existem regras específicas de conduta familiar para homens (pais) e para mães (mulheres)? Fui criada pela minha mãe com meu irmão e essa é minha família, nunca me “faltou” nada. De que adianta ter “pai” e “mãe” quando só um deles se faz presente, te cria, cuida, se preocupa e se manifesta dentro da sua vida de fato? Conheço pessoas que tem pai e mãe, mas só foram criadas de fato por um deles, enquanto o outro pouco se relaciona em sua vida. Vale mais perpetuar a ideia de que apenas macho e fêmea formam família mesmo que um deles não se comporte como responsável de fato? Família é quem te cria, o resto é reprodução.
    Vale lembrar que crianças não nascem com nenhuma ideia específica, as ideias são todas construídas em sociedade, sendo assim, uma criança criada com a ideia de que família significa todos aqueles que a criam, cuidam e zelam não estranhariam nem um pouco o fato dessas pessoas serem um casal homossexual ou avô, tia, primo, uma mãe ou pai só ou então um pai e uma mãe.

  • responder Camila 11/05/2016 às 23:13

    Eu respeito todas as opiniões. Mas usar a questão de que toda forma de amor é possível, expondo crianças desde pequenas a discussões sobre sexo e “escolha de gênero” é deixar nossas crianças precoces e sem o direito de crescer e desenvolver-se naturalmente.
    Não podemos nos afastar do fato de que só um homem e uma mulher podem gerar uma vida. O contrário disso não existe. Não estou dizendo que só ama quem gera. Até porque existem muitos casos dos pais que geram, e esquecem-se de que colocaram um ser humano no mundo e têm responsabilidades sobre o mesmo. É claro que qualquer ser humano é capaz de amar independente da sua opção sexual.
    Mas há que se considerar que o homossexualismo é a exceção e não a regra. Caso contrário, seríamos extintos ou viveríamos de “vender” filhos gerados e outras atitudes aberrantes que poderiam surgir do fato. Enquanto existirem heterossexuais irresponsáveis, órfãos e homossexuais que amam e desejam criar pessoas teremos famílias, mas não gerações.
    Não sou preconceituosa. Respeito a todos independente de raça, classe social, opção sexual, religião.
    Mas tenho posicionamento assim como todas que opinaram.
    Seu texto foi muito bem feito, Thai. Respeito seu posicionamento.

    • responder Heloisa Carvalho 12/05/2016 às 08:04

      Identidade de gênero não é assunto pro jardim de infância, ensinar que o amor é livre é o mesmo que ensinar a respeitar. Nosso modelo atual é que não dá direito das nossas crianças crescerem livres, pois temos papéis muito bem definidos do que é ser menino ou menina, delimitando muito o desenvolvimento.
      E se homossexuais são exceção, como você mesma disse, não vejo porque temer que seremos extintos ou dependeremos de filhos vendidos. A questão aqui é discutir o conceito de família, que com certeza não é só pai, mãe e filhos.
      Também não entendo a questão da geração. Qual é a importância disso, afinal? Garantir que seu DNA vai continuar sobre a terra? Isso é tão importante assim? Então um casal hétero que adota uma criança é uma família, mas não uma geração… ?
      Em tempo: é homossexualidade, não homossexualismo (não é doença, por isso não é “ismo”). É orientação sexual, não opção sexual(não é escolha, por isso não é opção). É identidade de gênero, não escolha.

    • responder Keylla 12/05/2016 às 09:28

      Helo, já disse em outro post, que queria te convidar para uma café lembra? rsrS
      Tbm não consigo entender esse lance de “geração”. Que já foi escrito aqui por várias pessoas. Que absurdo! Então, quem decide não ter filhos não é família? Ou quem adota e não passou os genes não é família. Foca-se apenas no “família” como reprodução, justamente, o que a proposta vai além: ampliar esse conceito e dizer que família não é, apenas, laços sanguíneos.
      Dar o direito à essas “minorias” não tira o direito de nenhum heterossexual. Devia ser motivo de comemorarmos quando mais gente alcança um direito.
      Acredito que o povo confunde homossexualidade com promiscuidade. Achar que se “liberar” os direitos aos homossexuais, mais crianças serão vendidas (fiquei chocada !!) e a espécie humana será extinta, nem Hollywood teria uma ideia tão criativa. Ninguém nasce odiando ou com preconceito. Isso é fruto da visão de mundo das pessoas que cercam as crianças.
      Aceitem, pois dói menos. Já houve a mudança no dicionário.
      Helo, querida. Um beijo no coração.

    • responder Thais Marques 12/05/2016 às 15:38

      Helo, especialmente grata pela parte que explica “homossexualismo” e “opção sexual”. 🙂

  • responder Camila 11/05/2016 às 23:23

    Ao invés de focar no conceito de família, para mim, mais interessante seria, ampliar o conceito do respeito; e, melhor ainda, enfatizar a importância e o significado dessa palavrinha mágica nas escolas e todos os setores da sociedade.

  • responder Ana 11/05/2016 às 23:35

    Significado de Família

    1 Conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela.
    2 Conjunto formado pelos pais e pelos filhos.
    3 Conjunto formado por duas pessoas ligadas pelo casamento e pelos seus eventuais descendentes.
    4 Conjunto de pessoas que têm um ancestral comum.
    5 Conjunto de pessoas que vivem na mesma casa.
    6 Raça, estirpe.
    7 Conjunto de vocábulos que têm a mesma raiz ou o mesmo radical.
    8 Grupo de animais, de vegetais, de minerais que têm caracteres comuns.
    9 Grupo de elementos químicos com propriedades semelhantes.

    Precisa dizer mais???
    Ótimo texto.

  • responder Rebecca 11/05/2016 às 23:53

    Dúvidas sinceras: as pessoas realmente acreditam que o fato de existirem homossexuais é uma coisa nova? Se sim, realmente acreditam que isso chega a ameaçar a perpetuação da espécie? Se sim, pensam que existe pouca gente no mundo (7 bilhões de pessoas)?
    Porque pra mim a resposta pra essas perguntas é não, e é por isso que não consigo entender o discurso de quem se opõe a reconhecer o direito de pessoas viverem como bem entendem e não serem menosprezadas por gente que acha que o que elas construíram não é família.

    PS: “homem e mulher como sempre foi” – desde quando é esse sempre? Porque se voltar um pouquinho na história, ou se for estudar outras culturas, dá pra ver que não “sempre foi” como não é assim até hoje em muitos lugares

  • responder Sinara 12/05/2016 às 00:39

    A menina coloca a opnniao dela é ainda é chamada de preconceituosa ?

    Que mundo é esse q ngm pode mais ter opniao ? Tem q ser a moderninha pra não ser taxada na rua…
    Fala sério !
    E o significado de família foi mudado recentemente no dicionário tah,
    Respeite quem n concorda e pronto !

    • responder Heloisa Carvalho 12/05/2016 às 08:15

      Não precisa ser “moderninha”, não, pode ser conservadora. Desde que esse conservadorismo reja apenas as decisões que afetam a sua vida. Vou repetir a Ana Carolina: Preconceito não é opinião, principalmente quando a sua opinião defende a manutenção do sofrimento de outras pessoas.

  • responder Fernanda Gabriela 12/05/2016 às 08:30

    Família é acolhimento, é amor sem muita exigência e natural. Pode ser de qualquer jeito… até de amigos. Quanto mais de gêneros diferentes … tanto faz. Entendo família como mais uma sensação de pertencimento do que qualquer outra coisa. 🙂

  • responder Thaís Domingos 12/05/2016 às 08:45

    Tha, adorei seu post! Concordo plenamente com você, família é além de um laço sanguíneo. Familia é amar, respeitar, colocar o próximo antes de você. Isso podem ser os amigos, vizinhos. Quantas vezes ouvimos de amigos o que não ouvimos nem de quem está debaixo no nosso teto! Abracei a causa e já compartilhei !

  • responder ana 12/05/2016 às 09:00

    Antigamente às pessoas homossexuais não podiam se expressar porque eram apedrejadas por todos. Era proibido falar disso. O cenário está mudando e ganhando força. Estão pedindo respeito pelas opiniões sexuais diferentes mas hj em dia se vc fala algo q não está de acordo com eles vc é apedrejado . A coisa mudou completamente. O errado é justamente isso não aceitar as opiniões diferentes da sua. Se vc é homossexual ou apoia ótimo, bom para vc, mas respeite a opinião de quem não é. Se vc não é, ótimo também e respeite a opinião de quem é. O problema é q basta falar alguma coisa diferente para as pessoas apedrejaram a opinião dos outros. Se não está de acordo exponha a sua opinião mas critique os outros.

    • responder ana 12/05/2016 às 10:16

      … Nao critique os outros.

    • responder Taynara 12/05/2016 às 12:36

      Como disse a moça ali em cima , “preconceito não é opinião, principalmente quando a opinião defende a manutenção do sofrimento de outras pessoas.”

    • responder Marcia 12/05/2016 às 18:48

      Ana, como assim reverteu o cenário? Você foi atacada na rua, espancada por lésbicas, que lhe estupraram com cabo de vassoura por você ser heterossexual? Alguma adolescente heterossexual foi expulsa de casa por demonstrar que possivelmente sentirá atração sexual por homens? Alguma mulher heterossexual está sendo achincalhada aqui nesse fórum, sendo chamada de pervertida, nojenta, ‘rascunho de ser humano’ por gostar de homens? A resposta, todo mundo sabe, é não. Endosso quem disse acima: preconceito não é opinião, e não é perseguição quando as pessoas discordam de você, é exercício normal da liberdade de opinião, que caso você não saiba, você divide igualmente com gays, lésbicas, trans, pan-sexuais, assexuais, etc. Afinal, mesmo que lhe dê arrepio, todo é gente, e o respeito que a sociedade têm pela sua orientação heterossexual é o mesmo que você deve para quem não compartilha da sua forma de vida.

      Em tempo: sou heterossexual. Por que cargas d’gua alguém de outra orientação sexual diferente da minha não recebe o mesmo tratamento respeitoso sobre sua intimidade é algo que eu não entendo, nem endosso, jamais.

      Liberdade só vale a pena quando todos a exercem.

  • responder Michele Bdz 12/05/2016 às 09:05

    Eu acredito que família e´antes de tudo: amor e respeito.

  • responder Renata 12/05/2016 às 10:00

    Muito legal o texto!
    Esse mundo anda tão chato… Parafraseando Lulu Santos, considero justa toda forma de amor!

  • responder Sarah Yasmin 12/05/2016 às 10:03

    To vendo que vão aparecer vários comentários complicados aqui.

    Mas eu só vim dar os parabéns pela iniciativa em abordar um assunto tão bonito 🙂

  • responder Camila 12/05/2016 às 10:08

    Cara Heloísa, sinto rancor em sua fala. Poderia ter limitado-se a sua opinião sem referir-se a minha. Mas não vou lhe apedrejar por isso. O preconceito parte do nosso coração e nossos atos e não por termos que usamos. A propósito, o sufixo -ismo nada tem a ver com “doença”, e, sim, justamente a processos ideológicos como romantismo, feminismo, Iluminismo, revanchismo, heterossexualismo. Num passado, não muito distante, pois não sou tão velha assim, o homossexualismo era considerado doença; contudo, diante do desconforto que a palavra poderia causar em alguns ambientes, resolveu-se passar a usar o termo homossexualidade, mas nada tem a ver com a palavra em si.
    Continuo respeitando vc e sua opinião, Heloísa.

    • responder Heloisa Carvalho 12/05/2016 às 10:49

      O rancor foi interpretado por você, Camila. Respondi seu comentário por ver problemas em sua fala e o que estamos fazendo aqui é debater a questão. Se você entende o problema do “ismo” por que continuar usando? A mudança foi justamente pra evidenciar esse distanciamento da doença, como era caracterizado até não muito tempo atrás.
      Não é uma palavra ou termo que faz você ser ou não preconceituosa, tanto que em momento algum disse isso, mas adequar nossa fala pra não ofender alguém sem querer é importante. Seu coração já é livre, faça suas palavras serem também.

  • responder Juliana Reis 12/05/2016 às 11:08

    Ótimo texto, ótimo posicionamento do blog sobre uma questão que já deveria ter sido superada, mas, infelizmente, vivemos um retrocesso terrível nesse momento, uma escalada de um conservadorismo medieval, baseado em pressupostos religiosos completamente desconectados com a realidade. Falta empatia, falta amor, mas também falta muita capacidade cognitiva, leitura, reflexão. Enfim, tempos tristes. A quantidade de gente limitada, com um discurso que invariavelmente começa com “não sou preconceituoso nem nada, respeito todos blálbláblá”, é impressionante. Parem de se envergonhar publicamente, pessoal, sérião.

    • responder Lara 12/05/2016 às 11:53

      Concordo totalmente, Juliana!

    • responder Keylla 12/05/2016 às 14:43

      Pois é, Juliana.
      ” Eu não tenho preconceito, só não concordo que homoafetivos sejam/tenha considerados família”. Tá bom né… Pára que tá feio (e vergonhoso)

    • responder Heloisa Carvalho 13/05/2016 às 10:08

      E aqui vai um vídeo pra elucidar bem essa questão do “mas…”

      https://www.youtube.com/watch?v=7F1KIiXKgdA

      “…se você falar “mas”, você estragou tudo.”

  • responder Sacha 12/05/2016 às 12:24

    Que coisa mais linda meninas. Eu apoio todo o tipo de FAMÍLIA. Amor no coraçao e respeito ao próximo é o que vai mover esse mundao para frente. Nao podemos ficar amarrados a coisas antiquadas, temos que nos libertar e acima de tudo ser feliz pela felicidade do próximo.

  • responder Márcia Daniella 12/05/2016 às 13:02

    Família é onde o ser humano se sente acolhido. Há muito tempo atrás, trabalhando em uma instituição com crianças carentes e vitimizadas , percebi que muitas vezes a tal família formada pelos pais biológicos e irmãos não era uma família de verdade! O acolhimento, o amor, e aceitação vinham muitas vezes quando essas crianças eram encaminhadas para famílias substitutas e pais adotantes. E para isso não importava o sexo dos pais. Vi casais homossexuais formarem um núcleo familiar bem estruturados. E as crianças vão compreendendo tudo com muita tranquilidade! Porque onde se recebe amor e carinho, se aprende a respeitar as diferenças.

  • responder Pollyana 12/05/2016 às 13:52

    Eu fui criada por minha mãe e avós maternos e isso é família sim!!! Parabéns pela atitude meninas.

  • responder Aline de França 12/05/2016 às 15:11

    Sempre que posso também assisto esse programa do GNT e assim como você Thais…me emociono demais! Não quero fazer propaganda, mas o GNT deveria ser um canal aberto para que muitas pessoas tivessem acesso a tantas informações atuais e importantes que não são divulgados na TV aberta.

    • responder Thais Marques 12/05/2016 às 15:46

      CONCORDO!!! Sou simplesmente apaixonada por esse canal. Tem temas maravilhosos. Amo os documentários também. <3

  • responder Lorenza 12/05/2016 às 15:14

    Amo Histórias de Adoção! É maravilhoso, choro em todos os episódios, rs… Família, pra mim, é amor, respeito e ter com quem contar nos momentos difíceis!!! Toda forma de amor vale a pena!!! Adorei o post!!!

    • responder Nandi 12/05/2016 às 16:05

      Eu também fico muito emocionada em todos os episódios! É lindo de ver!

  • responder Nandi 12/05/2016 às 16:12

    Acho muito válido trazer temas como este para o blog gurias, parabéns!
    A discussão pode ser acalorada em alguns momentos, mas é assim que as coisas se alinham, com conversa!
    Família são os nossos (sabe aqueles que a gente ama tanto que até dói?! então, estes são os nossos)… e sim, eles podem ter, mas também podem não ter o mesmo DNA que a gente!!!

  • responder Carla 12/05/2016 às 21:25

    Parabéns pelo texto e iniciativa Thais! Leio sempre o blog e fico feliz quando temas assim são abordados, beijo.

  • responder Van 12/05/2016 às 21:57

    Que lindo! Chorei com esse vídeo! Meu irmão é homossexual é isso já nos trouxe muita tristeza! Hoje já superamos e esperamos que ele forme a família dele e seja muito feliz, pois isso é o que realmente importa!

  • responder Daniela Rosa 12/05/2016 às 22:54

    Estou chocada com alguns comentários que li aqui, mas ao mesmo tempo, emocionada pelas réplicas e tréplicas mais do que esclarecedoras e lúcidas.
    Acima do conservadorismo e da dissimulação que segue a frase “não tenho preconceito MAS…” está o amor, o respeito e a esperança de que um dia TODOS possamos ter os mesmos direitos.

    Aplaudo a iniciativa. Obrigada, Thaís.

  • responder Naty 13/05/2016 às 10:14

    Ter e criar um filho E colher os frutos da sua criação é uma realidade MUITO mais complexa do que muita gente pinta por aí. Principalmente se você está entre os seus 20-30 anos e “não pensa em ter filhos” (agora ou nunca), é muito fácil falar. Estar no lado de quem tem a responsabilidade e vai ser cobrado por isso, principalmente pela vida, são outros quinhentos!

    Desabafo feito, queria indicar esse texto aqui que eu ADORO e me dá um eterno alívio toda vez que eu leio (apesar de não concordar com tuuudo que ele fala). E olha só, ele foi escrito por uma mulher que se define como transgênero que adotou um filho!

    http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/04/1619320-nao-publicar-entrevista-camille-paglia-fronteiras-do-pensamento.shtml

    Se o blog está deixando um espaço pra reflexão, vamos refletir, complexificar, dar visibilidade a outros pressupostos de opinião ao invés de querer se provar certo ou de uma opinião superior?

    • responder Thais Marques 16/05/2016 às 17:07

      Acho que a discussão não é essa, Naty – ninguém quer ter a opinião certa, sabe? Até porque isso nem existe, é questão de ponto de vista. O ponto central é ter respeito pelas decisões de outras pessoas, empatia por elas!

  • responder Tatiana 13/05/2016 às 10:48

    em uma semana tão difícil, é um alento ler um post desses.
    obrigada, mesmo. <3

  • responder Lorenza 13/05/2016 às 11:32

    Histórias de Adoção é um dos melhores programas do GNT!!!

  • responder Kárin 13/05/2016 às 17:41

    Eu fui criada n um modelo de família “tradicional” (pai e mãe), perdi meu pai cedo e fui abandonada pela minha mãe. Acho realmente que algumas pessoas deveriam entender que conceitos antigos não são necessariamente os mais corretos…

  • responder Julia Kubrusly 13/05/2016 às 17:59

    blogs que se posicionam <3
    Sempre falo isso, mas vou continuar falando sim, brigada por se posicionarem em assuntos polêmicos, por irem além da maquiagem. Isso me faz nunca ter pensado em parar de ler o coisas de diva, continuem, por favor.
    http://www.issoaquiloetal.wordpress.com

  • responder Ingrid 14/05/2016 às 02:20

    Que texto maravilhoso Thais, é de acalentar o coração. Me sinto lisonjeada em ler esse tipo de post. Sem dúvidas o CDD é o melhor. Tenho certeza, o diferencial de vcs é a capacidade de transmitir empatia. Sucesso.;)

  • responder Ingrid 14/05/2016 às 02:22

    Que texto maravilhoso Thais, é de acalentar o coração. Me sinto lisonjeada em ler esse tipo de post. Sem dúvidas o CDD é o melhor. Tenho certeza, o diferencial de vcs é a capacidade de transmitir empatia. Gratidao por irem além, vcs colaboram com uma sociedade mais justa. Sucesso.;)

  • responder Clarissa 15/05/2016 às 09:51

    Fico muito feliz em ver a opinião do blog em relação a um assunto tão importante, Thais! Família pra mim é um conjunto de pessoas que se amam e se cuidam 🙂

  • responder Miriã Andrade 18/05/2016 às 00:01

    Lindo texto! <3 Família é amor! 😉

  • responder Jacqueline 22/05/2016 às 16:21

    Sempre vejo uma certa hipocrisia na fala que toda opinião é válida, mas se você não apóia o conceito de família homoafetiva, você está errada , é uma pessoa de baixo intelecto e ainda homofóbico (termo que alguns usam de forma errada, que refere-se a ódio, repulsa e não com a discordância com a relação entre 2 pessoas do mesmo sexo). Falar que acredita no “amor” com um discurso de ódio com quem acredita na visão da família tradicional, é no mínimo estranho. E ser criado por avós, tios, mae ou pai solteiro te faz parte de uma família, mas é impossível negar que originalmente a família é o pai e a mãe.
    As pessoas são livres para se casarem, seja homem com homem e mulher com mulher, mas não posso concordar dizer que isso terá um reflexo positivo na sociedade e no futuro. As referências de masculino e feminino precisam continuar para que a personalidade das crianças seja formada de maneira que elas sejam saudáveis emocionalmente. Creio que relativizar a sexualidade através do incentivo ao casamento homoafetivo como exemplo, será bagunçar a cabecinha das próximas gerações.
    Por isso, enquanto eu tiver o direitos opinião, eu não concordo, mas a escolha é de cada um. Acho que quem não entende a frase “não concordo, mas respeito”, precisa de uma aula de vida em sociedade e coletividade.

  • responder Omar 20/09/2018 às 10:36

    FAMILIA SÃO LAÇOS CARNAIS E AFETIVOS…A FAMILIA ORIGINAL É COMPLETA SIM…A OUTRA É INCOMPLETA MAS NÃO NECESSARIAMENTE DEFICIENTE…RESUMINDO: O IDEAL É PAI, MÃE RESPONSAVEIS A APTOS PARA GERAREM SEUS FILHOS…SAIU DISSO É UM CONCEITO MAIS TRIBAL DO QUE FAMILIAR.

  • responder Graciane Vilas Boas Ferreira 30/04/2021 às 08:08

    Me separei faz pouco tempo na minha razão acho que fiz o certo, mas no meu interior desfiz minha familia tento por fora demostrar forças mas por dentro me doi muito.

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